Rune1 Nv. 0 - Arredores de Serdin
Mensagens : 10 Data de inscrição : 04/07/2012 Localização : Serdin
| Assunto: [Novela] Reino Unificado. Qui Jul 05, 2012 2:41 pm | |
| Bem gente, essa é a minha primeira Fanfic, digam o que está bom e o que está ruim. Autor: Rune1/ParamoreRocks Gênero: Aventura Resumo: A Fanfic conta a história das três guerreiras que tentaram derrotar Cazeajé: Elesis, Lire e Arme. Capítulo 1 - A Origem do Mal. - Spoiler:
A guerra parecia longe de terminar, os dois reinos já batalhavam por semanas e não havia nenhum sinal de paz. Em meio ao caos haviam dois guerreiros que se destacavam no vigésimo terceiro dia de guerra, os nomes deles eram Elscud e Herg, um espadachim e um mago, respectivamente, ambos muito habilidosos, Elscud tinha um cabelo curto castanho, era alto e forte; Herg tinha cabelos longos e roxos, uma barba mal feita, era bem pequeno e ágil, mas até mesmo eles, que eram guerreiros excepcionais, não seriam capazes de impedir o mal que estaria por vir -um mal tão grande que uniria os dois reinos e faria os dois lutarem lado a lado para detê-lo-. Elscud avançou em Herg para tentar impedi-lo de conjurar uma magia, mas era tarde de mais: _Bola de Energia!- exclamou Herg. Elscud foi arrastado para bem longe por três esferas roxas que saíram do peito de Herg, ele estava muito longe de Herg, mas mesmo assim levantou e saiu correndo em direção dele ao notar que ele estava começando a conjuração de uma magia poderosíssima. Elscud fez uso de suas próprias técnicas de corrida e saiu deslizando ao encontro de Herg. Ao chegar perto dele, ele viu que era tarde de mais, Herg já havia terminado a conjuração e estava concentrando a magia na gema de seu cetro para que a magia fosse executada com perfeição. Herg terminara os procedimentos e exclamou: _Passo Divino! Herg flutuou e uma pequena bola de luz começou a cair do céu em sua direção, mas antes que a bola pudesse encostar nele, um ser envolto por uma nébula roxa apareceu e simplesmente absorveu aquela esfera de luz para ele. _Não posso acreditar! Como você absorveu uma energia tão poderosa como essa?! Que tipo de bruxo é você?! Quem é você?! _Eu sou Cazeajé, Herg. O mal que destruirá esse continente para sempre. E nada irá me impedir. Nem mesmo vocês! Cazeajé possuía a forma de uma mulher alta, com cabelos roxos e olhos vermelhos, vestia um vestido verde e levava consigo um cajado roxo enorme do qual conjurou a mesma magia que Herg havia conjurado, mas usando milésimos de segundo para isso, e disparou a esfera que havia se formado em direção de Herg. Antes de a esfera encostar nele, Elscud apareceu e conseguiu defender a esfera com sua espada, que se partiu em vários pedaços, deixando Elscud com um único pequeno pedaço que ele havia pegado do chão ao lamentar a quebra de sua espada. _Vá, Herg! Fuja! Havia uma profecia de que um mal surgiria no meio de uma guerra, no meio da luta de um espadachim e um mago, eu temo que esse seja o mal! Corra! Salve sua vida! Eu não deixarei que esse mal afete Canaban, nem que para isso seja necessária a minha morte e a vida de meu inimigo. Herg se lembrou de uma profecia igual a essa que ele havia lido na biblioteca de Serdin antes da guerra começar, ele decidiu que fugindo ele poderia ficar mais forte e deter esse mal e então, concentrou forças e teleportou-se para bem longe, todos os guerreiros também estavam recuando ao verem Cazeajé. Cazeajé estava no corpo da primeira-dama de Serdin, que havia assasinado o rei de Serdin e culpado o rei de Canaban do assasinato, e assim, começado a guerra. Para Elscud tudo começava a fazer sentido, ela começou a guerra, ela queria destruir o continente, ela era a fonte de todos os problemas, ele não tinha dúvida, tinha que destruí-la logo. Ele pulou para cima dela com o pequeno fragmento da espada que estava em sua mão, e antes de tocar nela, ela piscou pra ele com o olho esquerdo e ele desmaiou. Quando Elscud acordou, estava à beira de uma janela, ele parecia estar em um tipo de castelo, ele tinha certeza que o castelo era enorme, pois ele havia olhado pela janela e tudo parecia realmente muito menor visto de lá de cima. O resto da sala estava muito escuro, era impossível ver algo, a não ser o que estava sendo iluminado pela luz daquela janela em que ele estava deitado, ele olhou pela janela pela segunda vez e tentou ver onde estava. Ele viu que estava em um continente perdido e dominado pela escuridão, já que tudo lá tinha um toque sombrio, ele percebeu que a única maneira de chegar até lá era pelo mar. Ele olhou para o horizonte além do mar e conseguiu identificar seu continente, ele pensou que ele estaria no continente de Ellia, mas pensou que nem Cazeajé se ousaria a chegar perto daquele continente assombroso, mas, infelizmente, ele viu algo que confirmou sua triste expectativa: ele viu um castelo, o castelo de Kamiki, um demônio lendário que invadiu Vermécia e quase matou sua família. Suas esperanças acabaram, ninguém iria procurar por ele lá em Ellia. Uma lágrima caiu de seu ao pensar em sua mulher que estava grávida, mas o pensamento foi interrompido por uma voz feminina bem suave, mas ao mesmo tempo tenebrosa. Elscud tinha certeza de que era de Cazeajé. _Olá, Elscud. Vejo que finalmente acordou. Eu fiquei pensando no que fazer com você, é muita ousadia você tentar me atacar, e é isso que eu estava procurando em um guerreiro para me servir: ousadia em atacar o mais forte sem temer por sua própria vida. _EU NUNCA TE SERVIREI, SUA BRUXA! MATE-ME, FAÇA O QUE QUISER, MAS EU NÃO TE SERVIREI! _Você vai mudar de ideia quando eu lhe mostrar algo, meu caro. Cazeaje fez um movimento com seu cajado e Elscud pode ver sua mulher deitada na cama, chorando por ter perdido o marido, e viu também várias sombras atrás e embaixo da cama. Cazeajé disse que se ele não aceitasse ser um escravo, ela ordenaria às sombras que matassem sua mulher. Elscud sentiu um remorso enorme e aceitou. _É bom ver que aceitou a minha superioridade, agora se curve para que eu possa te transformar em um dos meus escravos. Elscud se curvou, Cazeajé encostou seu cajado em sua cabeça e começou a dizer uma palavras que Elscud nunca havia escutado, parecia(e era) outra língua. ”Ela deve estar fazendo um antigo encantamento de escravização” pensou ele. Ele sentiu um frio estranho começar a emergir de dentro do seu corpo, e ao sentir esse frio ele resolveu pôr seu plano em ação: ele tirou aquele fragmento que ele havia guardado de sua espada da manga da sua armadura e pulou para cima de Cazeajé. Ele conseguiu perfurar a barriga de Cazeajé. Cazeajé urrou de dor, mas não caiu. Ela olhou para Elscud e vociferou: _Você cometeu o maior erro de sua vida, seu tolo! Cazeajé ordenou às sombras para matarem a esposa de Elscud, mas ela estava sendo protegida por arquimagos, entre eles Herg, que haviam destruído as sombras. Cazeajé sentiu uma raiva tremenda e disse para Elscud: _Sua esposa não morrerá agora graças à esses magos inúteis de Serdin, mas seu destino será pior. E ainda sentindo dor, Cazeajé abriu uma fenda dimensional atrás de Elscud, e jogou uma bola de fogo em cima dele. Ele tentou correr, mas estava preso por alguma magia, a bola de fogo o acertou em cheio. Ele caiu na fenda e se perdeu para quase todo o sempre. Cazeajé urrou de dor: as magias que ela acabara de fazer acabaram machucando-na ainda mais. Ela decidiu que precisava de um novo corpo, correu até a janela que Elscud estava deitado e coincidentemente, viu um pequeno jovem correndo de algum lugar que estava pegando fogo. Ela ordenou a seus escravos mentalmente que o pegassem e o trouxessem para ela e enquanto isso ela conseguiu estampar seu ferimento com alguns panos que haviam num armário que estava ali naquela sala. E assim eles fizeram, e em um piscar de olhos, um jovem de olhos azuis e cabelos brancos apareceu em sua frente, amarrado, e com dois cavaleiros das trevas ao seu lado, o jovem tinha cicatrizes profundas que pareciam recentes e a sua pele era incomum; Cazeajé percebeu que a pele dele era como uma que ela havia visto em apenas um lugar: o submundo. Ela conseguiu ler a mente dele usando um pouco do poder que a restava e viu que ele havia fugido de algum lugar, ela percebeu que ele estava triste, mas ao mesmo tempo com uma raiva incontrolável. Ela não conseguiu ver da onde ele veio, apenas sabia que ele havia fugido de algum lugar. Então, ela sedenta por uma explicação sobre a origem daquele garoto e o porquê daquelas cicatrizes, o indagou: _Qual é o seu nome ? _Lass. – respondeu o garoto _Da onde você veio ? _Eu não quero falar sobre isso, eu tenho lembranças horríveis da onde eu vim, e agora que eu fugi de lá, não quero relembrá-las. _Ora, não seja teimoso e me fale logo da onde você veio! _Não! – vociferou Lass. _Tudo bem então, se é assim que você prefere. Se eu não posso saber sua origem, ninguém mais saberá, nem mesmo você! Cazeajé estava realmente tomada pelo ódio. Foi em direção a um pequeno armário de madeira roxa, abriu um dos armários, e de lá tirou uma espécie de escudo roxo no qual haviam duas figuras de estrela e duas de lua. Ela segurou o escudo na frente do menino e disse umas palavras em uma língua parecida com a língua dos elfos, fechou os olhos e o escudo começou a brilhar intensamente, e em alguns segundos, o brilho cessou. Cazeajé abriu os olhos, e percebeu que sua ferida estava sangrando ainda mais. Lass estava desmaiado, os cavaleiros negros que estavam ali na sala acordaram-no com a ponta de suas lanças. Ele acordou, olhou para Cazeajé e perguntou: _Onde eu estou? Quem é você? _Você não precisa saber. – respondeu Cazeajé. Cazeajé fez um gesto com seu cajado e seus soldados levantaram Lass do chão, Lass parecia concordar com tudo que estava acontecendo, mesmo não fazendo ideia do que se tratava. Ela fez um círculo feito de magia com seu cajado, trouxe uma gema laranja brilhante flutuando, e as agarrou com sua mão. Ela jogou o cajado e o pano, que até então estacava seu sangramento, para fora do círculo, se aproximou de Lass e o beijou. Ela abriu os olhos e deles emanava uma luz rosa que iluminou toda aquela sala, ela soltou a gema de sua mão, que estava cinza e sem brilho nenhum. Lass não conseguiu reagir, parecia preso por alguma magia, ele tentava abrir os olhos mas não conseguia, ele sentia seu corpo se mexendo, mas não era ele que estava o movendo. O ritual de transferência de alma estava pronto. Cazeajé se sentiu orgulhosa com seu trabalho, ela conjurou um espelho e admirou seu novo corpo. Ela ordenou a um de seus soldados que a trouxessem vestes. O novo corpo dela era muito ágil, então ela percebeu que se ela usasse duas adagas ela seria letal, e ordenou para o outro soldado que estava na sala para que ele pegasse duas adagas. Pouco tempo depois, os dois soldados retornaram, deixaram as vestes perto dela e saíra. Ela se vestiu e se sentiu tão poderosa como nunca. E enquanto se admirava ela ouviu um gemido bem baixinho. Ela olhou para trás e a rainha estava se rastejando em direção de seu cajado. Cazeajé deu um pulo e parou pouco atrás da rainha de Serdin, mas era tarde, a rainha havia pegado seu cajado. A rainha usou uma espécie de magia de cura e após terminar a magia, ela estava curada. Cazeajé riu e disse. _Essa é uma ótima oportunidade para eu testar meus novos poderes. Hahaha! _Você não vai vencer Cazeajé, o reino de Serdin vai triunfar sobre você. Você pode até me matar, mas não matará o meu reino. – disse a rainha de Serdin. _Cale essa boca rainha, seu reino é tão fraco quanto você. _Não ouse falar do meu reino! Aaah! Congelar! Um floco de neve gigante saiu do cajado da rainha e atravessou a sala em direção de Cazeajé, o chão que estava embaixo do floco e do seu caminho pareciam congelados. Mas Cazeajé não temeu, ela foi em direção ao floco, e quando estava prestes a tocar nele, ela gritou: _Fúria Fatal! Cazeajé pulou em direção da rainha, quebrando o floco em vários pedaços. A rainha não podia acreditar naquilo que via, apenas arquimagos da elite conseguiriam quebrar um floco de gelo com tanta simplicidade. Cazeajé se aproximou da rainha, colocou sua cabeça ao lado da cabeça dela. E lhe enfiou uma de suas adagas em seu peito. Cazeajé retirou a adaga rapidamente e recuou. O ataque foi tão rápido que a rainha mal tivera tempo para pensar em um contra-ataque. A rainha sentiu o seu sangue escorrendo pelo seu corpo, tossiu sangue e disse a Cazeajé: _Você pode ter me vencido, mas não vai vencer o meu reino. _Ah! Cala essa boca, você é fraca, seu reino é fraco, todos são fracos perante a mim. – respondeu Cazeajé. Ao terminar de ofender a rainha, Cazeajé deu um chute forte nela, um chute tão forte que a empurrou contra aquela janela que havia na sala, quebrando-a. A rainha caiu do topo daquele castelo para uma morte inevitável. Cazeajé riu.
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Luminnus Tutor Fanfic
Mensagens : 539 Data de inscrição : 18/02/2012 Idade : 29
| Assunto: Re: [Novela] Reino Unificado. Qui Jul 05, 2012 5:11 pm | |
| Cara, para primeira fic, está ótima, parabéns, mas há só uma repetição um pouco exagerada da palavra "Ele" em algumas partes do capítulo. Com certeza estarei acompanhando, sua descrição de situações, cenários e emoções está indo mt bem. Estou esperando pela sua oneshot. |
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