KyrieEleison. Tutor Amy
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| Assunto: [FF] A busca pela verdade Sex Mar 09, 2012 4:29 pm | |
| - Citação :
Título: A busca pela verdade Autor: KyrieEleison. Personagens: Elesis, Lire, Arme, Amy, Mari e Rey, os outros serão apenas personagens secundários. Gênero: Aventura, Ação e um pouco de Drama. Sinopse: Você já imaginou alcançar a verdade absoluta? Saber e entender tudo o que quisesse? A busca pela lendária Bíblia Claire narrará os interesses destas seis integrantes da Grand Chase em uma jornada para achar a verdade definitiva, o saber infinito e a salvação. Se suas intenções são egoístas ou não e se irão separar o grupo, ninguém sabe, pelo menos por enquanto.
- Spoiler:
Arme e Sieghart podiam apenas observar Mari com a Pedra das Almas em mãos, daquele momento em diante, nem Duel teria capacidade para detê-la. O campo psíquico ao seu redor era intransponível por qualquer tipo de ataque, era algo invisível, parecia até que o próprio ar a estava protegendo: — Cale-se! Pare com esta tolice e saia daí! – gritava desesperado o imortal. A pedra começava a soltar rajadas de energia cada vez mais fortes e seu brilho cada vez mais cegante. Apartir dali era uma contagem regressiva para a explodir. Então, de repente Mari sussura: — Adeus! Por favor... Não se esqueçam de mim. Se eu não for mais eu mesma... De vez em quando, pensem em mim... O brilho da pedra tomou conta da sala, deixando a Maga Violeta e o Imortal cegos por alguns instantes, era uma luz tão intensa que parecia que tudo havia sido destruído. De súbito, surge Mari com uma aparência imponente e seu WDW em mãos: — Eu me lembrei de tudo... Agora esta claro o porquê de... De repente, por um portal negro, surge Duel, que ataca Mari com sua espada Eclipse. A calnatiana se defende, ele era rápido, mas a garota era mais: — Você, porque me salvou? E porque me ataca agora? Ela aponta sua mão para frente e o segura no ar, como se o estivesse enforcando: — Eu vou soltar e quero que você me responda. Ao ser solto começa a atacar Mari novamente, desta vez com uma sequência de chutes. Mari faz um impulso psíquico que o faz ser jogado contra a parede: — Campo Estático! Seu WDW se prende a parede onde Duel esta e gera uma espécie de pulso eletroestático que começa a fazer Duel ser eletrocutado: — Me fale agora, ou eu vou continuar com isso até sua carcaça asmodiana fritar. Uma nébula violeta começa a rodear Mari do nada, sem poder evitar, ela se vê no acampamento da Grand Chase, próximo a Mjölnir: — Arme, o que você fez? — Perguntava à nova Mari, inexpressiva como sempre. — Você ia matá-lo Mari, esta não é você! — Aquele maldito me salvou da explosão que destruiu Calnat e eu queria saber o porquê, aquela era minha única chance e você estragou tudo. — Hã? Explosão que destruiu Calnat? Como assim? — Reúna a equipe, vou contar o que aconteceu. O Sol já começava a se por, já podiam se ver algumas estrelas no céu e a Lua chegando. A noite em Arquimídia era tão bela quanto a de Serdin, podiasse ver as estrelas sem todas as luzes da cidade e a Lua também, que aquela noite estava extremamente brilhante: — (...) E foi isto que aconteceu... — Mas porque Duel te salvaria daquela explosão? Quais são as intenções dele com isto? – Perguntava curiosíssima a Sistina de cabelos cor-de-rosa. — Eu teria extraído esta informação dele se Arme não tivesse me trazido de volta para cá. — Mari, me desculpe, eu não sabia... Aquele feitiço foi meu último recurso, teleportar várias pessoas drena minha mana. — Enfim... Meu objetivo agora é encontrar a Bíblia Claire, mais conhecida como Bíblia da Revelação na sua cultura. — Esta “Bíblia da Revelação” é um mito, Canaban já fez expedições a vários locais e nunca encontrou nada, nem sequer vestígios. – Retrucava o Arcano, com uma expressão de dúvida. — Ronan, eu já estudei esta lenda na Biblioteca de Serdin e acredite, não é uma lenda. — Em parte ele tem razão Arme, afinal, nem meu povo encontrou este livro, logo, também encarávamos como uma lenda. — Então porque você acha que vai encontrá-la agora? Se há 600 anos não foi encontrada, não vai ser agora que vamos conseguir. — Eu acredito que possa conseguir, agora que me lembro de tudo e tenho mais poder. E a Pandora de Amy será de grande ajuda. — A minha Pandora? Tem certeza? — Absoluta. Bom, por hora, vamos descansar, amanhã começamos a busca. — Mas, por onde começar? Afinal, não temos nenhuma informação. — Ao centro da cratera onde tudo aconteceu. — Hã? Como assim? Até hoje aquele local esta em chamas, é tão quente quanto o Sol. — Eu e Arme podemos esfriar aquilo, agora para mim tudo é possível. Após a conversa todos foram descansar em suas barracas. Além da noite ser linda, era tranquila, a única coisa que podia se ouvir eram os grilos e as corujas da floresta. Já de manhã se levantaram e partiram rumo a cratera, as florestas que eles atravessaram eram típicas, com animais e temperatura ambiente. Mal eles sabiam o que lhes esperava mais a frente. O grupo já estava próximo à cratera da explosão, e a cada passo podia se sentir cada vez mais o calor do centro, a única coisa que podia se ver no horizonte era fogo e pequenas rachaduras com mais fogo, magma jorrando das bordas e algumas cinzas. A paisagem no geral também estava mudando, de lindas árvores garbosas e flores, para gravetos secos e algumas folhagens sem vida, eram apenas galhos com algumas folhas completamente secas, sem cor: — Este lugar me assusta... – Dizia a Sistina se abanando com um leque. — Um dia já foi uma grande civilização celeste, ainda tenho lembranças dos campos que rodeavam a cidade, era esplêndido... Prosseguiram até que chegaram a um ponto onde o calor era insuportável e poderia causar sérias complicações, era hora de Mari e Arme agirem: — Arme, você conseguiria fazer uma espécie de bolha de ar frio ao meu redor? Eu vou fazer esta cratera quente se tornar uma fenda tão fria quanto o Altar da Harmonia. — Nossa... Bem, eu acho que sim! — Assegure-se de que ela não vá desestabilizar, se ela sumir antes de eu realizar a magia eu não sei se vou conseguir sobreviver. — Eu não consigo trabalhar sob pressão, Mari. — Pois é bom aprender, agora vamos! Arme conjura a bolha azul ao redor de Mari, a mesma ativa uma espécie de jato no seu WDW e vai a uma velocidade incrível rumo ao centro da cratera. De súbito, o calor no local onde a Grand Chase estava começa a aumentar e aumentar até que todos desmaiam enquanto Mari esta no centro da cratera: — A bolha esta desestabilizando, algo deu errado! Preciso zerar a temperatura o quanto antes! Mari ativa sua aura de mana enquanto conjura a magia: — Esta ficando quente de mais, a aura não vai aguentar... Finalmente a magia é conjurada, a garota faz o WDW orbitar a sua volta, de repente começam despencar do céu o que pareciam ser pequenos meteoros tomados por gelo, descendo graciosamente até o chão, zerando a temperatura instantaneamente. A cratera gigante de Arquimídia, tão quente quanto o sol, havia se tornado um campo de gelo, com temperaturas baixíssimas: — Consegui... Preciso ver o que aconteceu com a equipe. Ao chegar ao local, vê uma criatura com uma aura de calor muito forte, provavelmente enfraquecida pela queda repentina da temperatura, ela estava simplesmente olhando para os outros, se sua intenção era boa ou ruim, era difícil dizer. Sem pensar, Mari direciona uma parte de seu WDW direto no coração do indivíduo misterioso: — Peguei você! Pessoal, levantem, eu consegui. — Ah... Mari... O que aconteceu...? – Perguntava desorientada a Espadachim. — Não se preocupem, eu estou aqui, mas cheguei e encontrei uma criatura muito estranha. — Mas que criatura? – A criatura havia sumido do local, Lire não avistava nada, a não ser a neve que começava a cair. — Ele fugiu, maldito. — Eu senti a temperatura aumentar do nada e desmaiei no meio do feitiço, então era ele? — Sim, mas pelo jeito ele conseguiu se teletransportar daqui, ou algo do gênero. — Mari, eu desconfio que você tenha visto um Salamandra. — E o que seria um Salamandra, Lire? — Um Elemental do Fogo, eles geralmente vivem em áreas com altos níveis de temperatura, como vulcões ativos, ou em casos raros, locais que adquiriram temperaturas altíssimas por ação do ser humano, o que é o caso desta cratera. — Bom, agora que a temperatura já esta “normalizada”, é hora de começarmos a busca, KORMET! Mari estende sua mão para frente e peças mecânicas começam a se juntar, formando seu fiel ajudante, KORMET: — Sim, senhora. — Vasculhe a área em busca de qualquer artefato calnatiano preservado, sejam documentos, registros, livros, tudo. — Certo. — Certo Mari, mas e nós? – Perguntava Amy, com uma expressão impaciente. — Elesis, você, Ronan, Ryan, Jin e Sieghart vão vasculhar a região desenterrando qualquer ruína que encontrarem. Lire, Lass e Dio, usem seus talentos para rastrear qualquer tipo de rastro físico ou mágico, Amy e Arme, vocês vem comigo. O grupo se espalhou pelo local, em especial, Mari, Amy e Arme foram para o centro da cratera, ponto de origem da explosão. Ao chegarem ao local, tudo o que se podia avistar era uma fenda maior ainda, com a superfície congelada, com flocos de neve caindo, se ninguém soubesse o que causou aquela cratera, diria que a paisagem era linda: — Mari, o que você acha que poderíamos encontrar aqui? O centro foi completamente incinerado, aqui é o último lugar onde poderíamos encontrar pistas. — Não quero encontrar nada aqui, Arme, só quero tentar localizar de onde foi exatamente que surgiu esta explosão... Provavelmente devo ter algum registro antigo dos mapas de Calnat... — ... — Achei! Bom, vamos ver, o ponto de origem foi... A sala do Ministro Bardinar... — Isso é bom? — Não Amy, isso com certeza não é bom... Vamos sair daqui e vasculhar as bordas da cratera, não tem mais o que ser visto por aqui. Após um longo tempo de procuras no vazio frio que aquele local havia se tornado, o grupo retorna para seu acampamento próximo a Mjölnir: — Não sei vocês, mas a busca não foi produtiva para nós, achamos apenas rastros gigantescos de energia, o que já era esperado. – Dizia a pobre elfa, com uma aparência exausta. — Idem, vasculhamos cada ruína que encontramos e nada, apenas cinzas. — KORMET, localizou algo? — Claro, senhora. KORMET abriu seu compartimento e dele saiu uma página deteriorada em uma língua antiga: — Esta á a língua de Calnat... Tenho quase certeza... Arme, você consegue sentir alguma energia nisto? — Deixe-me tocá-la. Arme toca na folha e repentinamente uma explosão azul ocorre e a página surge completamente restaurada: — Como você fez isto?! — Eu... Eu... Eu não sei... — O que importa é que a página esta restaurada, vamos ver o que está escrito... Mari a observa por alguns segundos, quando termina de ler: — Um eclipse... – Dizia Mari, em uma expressão assustada, como nunca fez antes. — Que eclipse? — Um que pode destruir Ernas...
- Spoiler:
Todos retornaram para o acampamento, o sol já estava se pondo e andar pela floresta à noite não era uma opção, já que alguns lobos do portal das Ruínas ainda estavam à solta pela região, andando em bandos. O clima estava tenso, eram muitas perguntas para poucas informações que Mari tinha conhecimento: — E como podemos impedir este eclipse maldito, Mari?! – Perguntava Elesis, nervosa como sempre. — Eu já disse que não sei, não há maneira mágica e muito menos física de pararmos um eclipse, nem eu tenho poder para tal. — Mari, tem certeza de que não há algum ritual ou algo do gênero que nós possamos realizar? Eu posso pesquisar na Biblioteca Violeta de Serdin, há uma seção com livros proibidos, deve ter algo a respeito lá. — Não, não há como ter certeza de nada agora, o máximo que podemos fazer é o que você sugeriu, pesquisar... Ou irmos atrás da Bíblia Claire, mas... — Isto não é uma opção, nós mesmos vasculhamos a cratera inteira em busca de vestígios desta Bíblia e o que conseguimos foi uma página deteriorada, que por algum milagre se restaurou. – Dizia aflito o Imortal, que mesmo sendo contra a ideia, ainda queria encontrar a misteriosa Bíblia. — Bom, tendo em mente a situação atual, acho melhor considerarmos qualquer opção e também nos separarmos para cobrir mais terreno. – Mari estava decidida, ela sabia que a Bíblia era uma, se não a única esperança para deter o eclipse. Eu e Sieghart vamos vasculhar a parte sul de Arquimídia, Dio o norte, Ronan e Ryan, oeste, Amy e Jin, leste, Elesis, Lire e Arme, vocês voltarão para Vermécia e tomarão as devidas providências. — Então, é isso? Separar é a melhor opção? — Creio que sim, é melhor nós três irmos para Serdin e ver o que podemos fazer, se é que há algo. — Bom... — Arme, chega de sentimentalismo, não temos tempo para isso. – Dio já estava cansado de tanta conversa, o asmodiano queria começar a busca, porque sabia que este eclipse também poderia atingir Elyos. — Você tem razão... Elesis e Lire fiquem apostas, vou conjurar um portal... – Um brilho azul surgiu da mão da Maga Violeta, então ela risca o ar e uma fenda se abre. Porta ad Bermesiah! As três entram no portal e rapidamente chegam a Vermécia, especificamente nos “Arredores do Muro de Serdin”. Lá já era de manhã, então se apressaram para chegar rapidamente ao reino. Os campos de Serdin continuavam intactos, cheios de flores e um gramado impecável, mais para o norte ficavam os bosques, cheios de árvores garbosas e arbustos aparados diariamente pelos habitantes das vilas longínquas. O reino com certeza nunca estivera em época tão próspera, mas se quisessem continuar assim, providências quanto ao eclipse tinham de ser tomadas o mais rápido possível. As garotas chegaram ao escritório da Comandante, que depois de tanto tempo, aparentemente havia sofrido algumas reformas. Já não era aquela mesma sala com mesas e cadeiras simples, sem iluminação, janelas e cortinas. Era um local luxuoso, com móveis brilhantes, uma grande mesa, uma poltrona, cadeiras para os visitantes, cortinas de um tecido tão leve quanto seda e uma iluminação perfeita sustentada pelo grande lustre de cristal: — Comandante Lothos...? Nossa, o seu escritório esta... Diferente... — Elesis? Lire? O que fazem aqui? De súbito, um vulto violeta atravessa a parede do escritório, que toma a forma de Arme. Então, Lothus rapidamente fala: — O que vocês fazem aqui? Não estavam caçando Astaroth em Arquimídia? — Temos um problema, e dos grandes. — Expliquem-se. Após uma longa conversa, a reação de Lothus não é boa: — Como assim, um eclipse que pode destruir Ernas?! — É isto mesmo, infelizmente ainda não sabemos como evitá-lo. Aparentemente parece algo impossível. — Você esta me dizendo que há esperança? Estamos condenados? — Ainda não temos certeza de nada Lothos. Viemos aqui com Arme para ela pesquisar na Biblioteca Violeta algum livro com algum feitiço, ou qualquer coisa que possa evitar esse suposto “fim”. – A elfa era a única que conseguia falar no momento, incrivelmente Lire não perdia a calma, mesmo em momentos de desespero. — A Biblioteca foi interditada, se quiserem algo lá dentro terão de invadi-la. — Ah, ótimo, mais essa... – Elesis já estava no seu limite, todas as soluções que ela cogitava tinham algum empecilho. — Eu consigo invadir aquele lugar facilmente, mesmo se tiverem colocado armadilhas ou barreiras mágicas eu tenho meus truques. Se vocês irem só irão me atrapalhar. — E o que nós faremos aqui?! Parada eu não vou ficar! — Você e Lire irão a Eryuell, tenho certeza que os elfos anciões sabem de algo. — Abra um portal então, se não levaremos horas para chegar lá. — Não seja por isso Elesis, há uma passagem secreta na Floresta Élfica que pode nos levar instantaneamente para a ilha. — Ótimo, então vamos. As duas saíram correndo do escritório da Comandante, alguns segundos de silêncio passaram, até que Lothus pergunta, em um tom sério: — E se você não conseguir achar uma salvação? Ou pior, se não conseguir sequer entrar na Biblioteca? — Eu tenho certeza que vou conseguir entrar, agora se sobre achar um feitiço, creio que se eu não acha-lo, a nossa única esperança será a Bíblia da Revelação que os outros estão procurando em Arquimídia. — A Bíblia da Revelação? — Eu não tenho tempo para explicar isto agora, só tenha em mente que achamos uma página. Imediatamente a garota some da sala, como um estouro lilás que iluminou todo o escritório. Em seus pensamentos, tudo o que podia pensar naquele momento era: “Dividir e conquistar”. Quando a garota chegou à biblioteca viu que o lugar não era mais o mesmo. Estava escuro, empoeirado, com uma aparência sombria, algo que não era típico das instalações Violeta, que sempre prezaram o luxo e o conforto. Aparentemente, um dos motivos pelo lugar ter sido interditado foi que estava impregnado de magia negra. A menina podia sentir rastros pesados dessa energia por toda a biblioteca, ela estava curiosa para saber de onde tal coisa teria surgido, mas ela sabia que a prioridade era encontrar algum feitiço que pudesse salvá-los do inevitável eclipse: — Bom, a sessão de livros proibidos não deve ter mudado de lugar, presumo eu. – A Maga seguiu para o norte da biblioteca, que estava mais escuro do que o normal. Aqui, bem, vamos ver... O acervo de livros considerados “proibidos” pela Escola Violeta não era de grande número, mas os que estavam ali eram os piores dos piores, ou os melhores dos melhores, para este caso. Aquela sessão era a mais suja e imprevisível, cheia de truques para pegar Magos curiosos e despreparados, o que obviamente não era o caso de Arme: — Rituais de Selamento: Vol. I... Interessante, este livro pode ser útil. No momento que Arme o abre, uma explosão negra a atira contra a parede. De súbito, uma espécie de vulto negro surge do livro, o mesmo começa a ataca-la com esferas que a primeira vista pareciam estar amaldiçoadas: — Maldito! Rajada Congelante! Uma labareda de gelo atravessou as prateleiras, destroçando a sessão inteira de livros proibidos. Estes voavam pelos ares e viravam cinzas no chão, liberando inúmeras páginas rasgadas e deterioradas pelo ataque. O vulto desviou, desta vez rebatendo o ataque com uma aura de energia negra que se desprendia de sua forma física, formando rajadas negras na direção de Arme: — Relâmpago! O gelo foi completamente destruído pelo relâmpago, liberando pequenos fragmentos que desta vez atingiram o monstro, que se deteriorou instantaneamente pela explosão: — A sessão dos livros... Foi destruída... A cena era deplorável, as prateleiras estavam queimando, ainda com alguns cacos de gelo espalhados, vários livros perdidos e uma possível salvação se foi. A maga violeta não podia desistir, então tentou restaurar o local com ajuda de sua própria energia: — Reddere! Os destroços se ergueram e a energia de Arme começou a ser drenada para restaurá-los, entretanto, a maioria dos livros possuía selos especiais baseados em magia arcana, que iriam requerir vários ingredientes para serem destravados, o que não seria possível em um momento como aquele. Ela já estava cansada, a atmosfera daquele local era pesada, o que não a deixava em um estado aceitável para lutas: — É melhor eu sair daqui e pensar em outra solução, o mais rápido possível. Ela some novamente em uma explosão violeta. Deixando a empoeirada biblioteca na sua calma de sempre.
Última edição por KyrieEleison. em Ter Mar 13, 2012 7:56 pm, editado 17 vez(es) |
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