-Chenny! Nv. 0 - Pântano Esquecido
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| Assunto: As Crônicas de Gaia - The Nature Clan (CdN) Ter Jun 12, 2012 3:33 am | |
| - Citação :
"Ela era perfeita. Vinha andando espalhando alegria por onde passava. Os cabelos loiros, brilhavam com o sol. A pele branca espalhava a luz do dia. Os olhos sempre mudando. Ou castanho cor de chocolate, ou amarelo da cor de mel. Orelhas longas, como os elfos que se espalhavam pelas florestas. Porém, estava triste. Triste ao saber do seu passado, das histórias que carregava. Mas até o último momento ela sorri para nós, tenta nos acalmar. Esta é Gaia, a deusa do equilíbrio e da natureza."
Uma Fic do Clã da Natureza. Sinônimo de ação, aventura e grande símbolo histórico para os fiéis. Conheça crônicas do passado de Gaia, história que pode marcar o Clã da Natureza. Saiba de detalhes despercebidos ou escondidos por ela mesma. Agora é a hora da verdade, é preciso saber de tudo antes que Dimetrium possua todos os aterfatos de poder dimensionais. Veja esta primeira crônica, Gaia se aliou ao deus que faz seu papel em Guilenor, Guthix, e só agora estamos sabendo. Com isso já temos ideia do perigo. Leia. - Primeira Crônica: Gaia e Guthix, o Encontro:
Egito, setembro de 1973. - Documento encontrado e adaptado em junho de 2012.
O calor passa 45ºC.
Ela estava andando de um canto para outro, parecia contar os grãos de areia enquanto pensava em seu antigo inimigo. Dimetrium morrera e até o momento sua previsão estava errada, à esse ponto ele já deveria ter voltado! Assim disse a profecia, que "dos mortos voltaria aquele que caiu no poço do mal e cometeria o pecado que vale por todas as vidas". Justamente por este tempo todo, ela poderia quase afirmar que a profecia estava errada, mas ainda podia sentir aquela alma penada vagando de canto para canto em busca de um corpo. Incomodava saber que havia duas semanas e nada da alma perambulando por aí. Teria o defunto encontrado seu caixão, ou um corpo adequado para "seus níveis altíssimos"?
Logo, outra presença surgiu no deserto, além das pirâmides. Algo correu e desapareceu quase no mesmo instante. Gaia estava calma, respirando devagar, precisava relaxar. Uma borboleta pousou sobre seu ombro e lá ficou, estava interessada na deusa.
— Está abalada irmã? O que aconteceu para o teu sorriso são bonito cair ao queixo?
Foi um susto as palavras saírem da boca da borboleta. As asinhas cresceram e mudaram de cor, como um pequeno e majestoso pavão. Gaia fez com que o Sol caísse e a noite viesse mais depressa, precisava ver suas amigas estrelas.
— Quem falas na forma de uma criatura minha? Deve ter grande poder sobre a natureza, imagino. Porém, não assuma formas de uma criatura minha dentro de meu território.
— Oh! Sinto muito! — a borboleta disse em resposta se transformando em um homem baixo coberto por uma túnica completamente verde — Está melhor assim, irmã? Sou Guthix, algo parecido com você em outra dimensão.
Continuaram calados por um longo momento, Guthix não havia chegado em boa hora. Gaia estava a olhar as estrelas, mantendo contato com elas de certa forma. Desabafava sobre tudo o que passara, sobre toda a sua vida cheia de desgraças e que Dimetrium poderia ser a pior dentre elas. O deus do equilíbrio de Guilenor podia ouví-la falando com as estrelas, e ela sabia disso. Agora já sabia a história toda.
— Dimetrium está em Guilenor. Ele possuiu Lucien, da raça dos poderosos Mahjarrat. Temo que isso possa significar algo muito ruim para minha terra, e para a tua também. Por isso estou aqui, irmã.
Aquela que por minutos apenas olhava para as estrelas, se levantou do chão de areia fria numa exclamação. Aquilo significava tudo, era uma arma e tanto! Usada no momento certo, poderiam capturar Dimetrium e manter sua alma sobre observação. Infelizmente, não era tão simples. Ele era protegido não só pelo corpo de Lucien, mas pelo Mal que seguia e possivelmente pelo deus maligno do Lucien original.
— Irmão... Você com certeza só contou isso para mim. Não fale a mais ninguém, ninguém na Terra ou em Guilenor pode saber sobre isso. Temos que nos aliar contra esse Mal tão forte, vamos usar a arma na hora certa.
Guthix assentiu, disse algo muito baixo, e assumiu a forma de borboleta outra vez para ir embora de onde estava com Gaia. O que ele disse não se sabe, mas fez Gaia até esquecer que ele assumira novamente a forma de uma de suas criaturas. Ela não parou nem para notar que Guthix fora embora.
Mas o que é isso? Achei junto com a primeira crônica. - Interferimento:
Meu servo já falou com o deus do caos e ele já confirmou nossa aliança. O messias será destruído no Ritual do Mahjarrat, e todos os artefatos de todas as dimensões serão meus... Hiahihihiahaihihi! Eu sinto o poder nas minhas mãos, Gaia e nem ninguém mais vai me derrubar agora! O mundo tem que me conhecer, só assim eles vão sentir o poder. Vou fazer todos comemorarem isso comigo! He he...
~~~~~~~~~~~~ - Segunda Crônica: Sequestro das Sombras:
Xênia, Ernas. Ano 1974 d.C. - Documento encontrado e adaptado em junho de 2012
Nesta época, Ela procurava aliados dentre as dimensões. Ele ficaria triste ao saber que não foi procurado mais cedo.
Periett, sentado, relembrava os momentos de glória. Tempos em que Ela ainda estava lá ao seu lado. Estragou tudo quando lhe surgiu a ambição, agora não podia mais se readmitir. Essas lembranças terríveis fizeram brotar dos olhos destrutivos uma lágrima sincera de dor. Dor de perder tudo o que mais queria em sua vida, apenas ter Ela em seus braços. Ter seu amor. Gaia.
O sol já estava distante, as estrelas brilhavam no céu e dentre elas ele conseguiu definir deu rosto. Estava sorrindo para ele, mas depois o rosto ficou sério e pareceu desconfortável. Talvez, mesmo sendo aquela imagem de sua imaginação, estivesse mesmo feliz até ele chegar. Era assim que ele se sentia, como se fosse um lixo para ela, como se ela nunca mais fosse voltar e que realmente havia largado Ernas e os outros deuses de Xênia. Mas ela voltaria, era uma questão de tempo. Mas... O que lhe dava essa certeza? O que a Deusa da Natureza veria no Deus da Destruição? O que ela havia visto nele, a bondade de muito tempo atrás, já não era a mesma.
— Volte para mim... Nã... Não me rejeite... — Foi o que disse olhando para a expressão estranha do rosto de Gaia nas estrelas, que depois voltou a ser apenas estrelas — Você não pode me deixar de novo... Hã?
Uma batida. As velas se apagaram.
O deus tentou fazer sua espada surgir nas mãos, só que ela não se moveu. Estava longe demais para ir lá e pegá-la pessoalmente e havia uma coisa hostil dentro da sala onde estava. A coisa se movia muito rápida, apenas seu vulto aparecia para os olhos de Periett, e tudo derrubava por onde passava. Guardas já deviam ter aparecido com o barulho de cacos de vidro e diversas coisas colidindo com o chão se quebrando ou rachando.
Pela primeira vez sentiu medo, não estava protegido contra o perigo. Aquilo talvez fosse amigável, ou irracional, ou... Bem, não havia como saber. Até que a coisa parou de se mexer, e em um grande surto de coragem Periett respirou e falou calmamente:
— Quem está aí? O que deseja de minha pessoa?
— Os mestres querem você... Antes que ela venha te buscar teremos você tem mãos... O oráculo nos avisou...
Oráculo? Mestre? E o mais estranho, ela? Aquilo foi tudo rápido demais, ainda sim não sabia se a criatura era confiável. Aliás, ela não era confiável, queria capturá-lo! Não houve tempo de correr, caiu no chão em um sono profundo.
Trecho retirado da versão original do documento - Palavras de Gaia
"[...] Cheguei na hora, vi o corpo ao chão e a criatura entre as trevas. Fiz com que todas as velas da sala se acendessem e aquele ser maligno de mostrou encapuzado aos trapos, mas com uma roupa muito significativa, na testa um símbolo que reconheceria de longe. Zamorak, deus do caos, capturara Periett. Logo começou uma grande inimizade. [...]"
- Terceira Crônica: Visões de Sangue:
Local Desconhecido, 1974 d.C. - Documento encontrado em junho de 2012, versão original
Terça-Feira
Não sei o que senti por aquele homem que agora estava nas mãos do Mal e de Zamorak, não há como explicar nem agora que tudo já passou. Ver ele ali, em situação de total perigo, me despertou um sentimento que não é comum em mim. Pela primeira vez surgiu ódio.
Durante tanto tempo pensei que fosse possível que as coisas se resolvessem num estralar de dedos, reuniria os mais poderosos deuses e a guerra simplesmente não ocorreria porque o outro lado estaria fraco demais. O que acontece não é bem isso, terei que sujar minhas próprias mãos se quiser ver algum progresso. O próximo inimigo que aparecer irá olhar bem nos meus olhos e não fugirá de medo. Não deixarei. Eu mesma arrancarei seus olhos e ouvirei indiferente os guinchos de dor. Afinal, dor não é algo tão ruim para o "outro lado".
Tantos anos escondida, só queria estar longe dele. Sempre observando meus seguidores pelo horizonte, onde eles estivessem eu estaria. No mais pequeno pedaço de grama até a mais alta árvore da floresta... Lá estavam meus olhos e minha boca em um falso e dolorido sorriso. Nunca fui feliz vivendo dessa forma, e agora chegou a hora da liberdade. Só queria contar para eles como preciso deles... Como preciso de forças para essa batalha... Talvez estejam fracos. Não têm o poder necessário para invadir outras dimensões, e mesmo de tivessem sua forma nas outras dimensões seria muito fraca inicialmente.
Eu deveria... Pedir ajuda à eles...
Quarta-Feira
Ontem tive uma visão, uma TERRÍVEL visão. Meus guerreiros empunhavam suas espadas em diversas dimensões ao mesmo tempo, gritando por mim enquanto cortavam cabeças das criaturas das trevas. Dimetrium estava com a Pedra das Almas, a Pedra de Jas e três Energias Existencionais. No topo de um prédio ele observava a batalha até que o Clã da Natureza venceu em todas as dimensões. Só que foi fácil demais.
O Ritual do Mahjarrat não aconteceu, nada de ruim aconteceu até certo momento. Só que com as três energias ele conseguiu reunir todos os artefatos em um só, criando o poder encarnado. Bem, é melhor não deixar escrito o que aconteceu depois... Foi... Muito sangue. Meu clã não pode saber disso, eles não podem lutar. Tenho que impedir que isso aconteça, talvez seja apenas um sonho, mas não quero correr o risco.
- Quarta Crônica: A Garota de Cabelo Azul:
Itália, época dentre 1990 e 2000 - Documento inédito de 19/06, versão adaptada
— Sabe François, sente minha angústia? O tempo está passando rapidamente, meu caro. — Ela disfarçada em sua forma humana conversava com o velho amigo François.
Ambos estavam sentados na mesa de duas pessoas mais confortável do ilustríssimo restaurante Le François onde o senhor François trabalhava. Era um homem de muito prestígio, mas sempre se sentiu inferior a Stella (nome falso de Gaia na época em que permaneceu na Itália), uma mulher que sempre admirou. Ela sabia que não podia lhe contar detalhes de sua vida "espiritual", mas deixava-se receber apoio de François em algumas coisas que disfarçava contando de forma adaptada.
— Sim querida, mas tenho medo de que se machuque. Esse tal Dimetrium é pessoa tão ruim como dizes?
— Não! — Stella abriu um sorriso — É pior.
Com isto, o dono do restaurante cinco estrelas não abriu a boca mais. A bela mulher estava angustiada, e queria apoio, mas também irritada demais para deixar alguém se aproximar. Estava perto dos trinta anos... Ela simplesmente havia largado Ernas totalmente após o sequestro de Periett. Não queria saber de mais nada que lembrasse ele, nada que lembrasse o momento do sequestro em que ela se julgava ter falhado. Aquilo a atormentaria a vida toda, mas algo voltou à sua cabeça além das desgraças na batalha inter-dimensional contra o Mal. Ela, mais do que ninguém, possuía um poder aliado muito forte. Geas estava em algum lugar dentre as dimensões, e esse poder poderia ser útil.
Levantou-se da cadeira com a expressão facial totalmente alegre.
— Isso François! Acabo de me lembrar da amiga Mari... Maria que pode me ajudar! — quase engasgou depois de notar que ia revelar a identidade de La Geas. — Ela é tão bela... O azul de seus cabelos é mais intenso que o próprio mar. Devo ir atrás dela.
— Ah sim, claro, entendo. Continuarei com o movimento aqui no cafofo. Até mais e boa sorte com Maria!
Xênia, Ernas, 14 de junho de 2012 - Segunda parte do documento inédito de 19/06, versão adaptada
Gaia já estava ao lado de Samsara no Templo da Luz enquanto se servia de chá de urtiga e comia um pãozinho de mel, enquanto usava a língua para limpar os dentes em um gesto elegante. Não se olharam em nenhum momento, até certa hora em que os dois se encararam ao mesmo tempo e ficaram alguns minutos se observando. Já haviam tratado do mesmo tema antes, o Deus da Luz era um grande amigo Dela assim como François.
— Luzito (assim Gaia chamava Samsara), querido, precisamos localizar o paradeiro de La Geas! — informou Gaia
— Não se preocupe, ela está bem. A pedra irá protegê-la.
— Como sabe disso? Eu preciso dela viva, preciso daquele poder para livrar-nos de Dimetrium...
— Aguarde alguns dias, ela se revelará minha amiga.
Hã? Como você sabe?
Foi o que ela teria dito se tudo não tivesse se apagado repentinamente, só sobrou tempo para deixar uma última palavra rabiscada neste documento. Talvez o Deus da Luz tenha feito algo que a deixou nesse estado, talvez esteja assim até o dia de hoje, e quem sabe só venha acordar junto com a revelação de La Geas? Esperamos do fundo do coração que Gaia encontre seu rumo contra Dimetrium, estaremos ao seu lado para ajudar, e também desejamos que "Maria" venha a ser uma ótima aliada.
- Dados ultra-secretos x-1:
Documento não catalogado, autor desconhecido. Material não estudado. - Conteúdo original, versão de adaptação à texto.
Centro de Lazer - Itália Visitas destinadas às folgas dos combatentes
Centro de Comando - Inglaterra Palácio Real da Inglaterra
Centro de Recursos - Prússia 300 metros ao fundo do Mar Secreto
Forte de Batalha - Floresta Amazônica impossível localizar
Forte de Recursos - Alexandria, barreira mágica entre dois grandes prédios
Comando = Barreira Comando - C. R. = Barreira rachada Espada + Barreira rachada = K-B.U.M.
Comando - (F.B. + F.R.) = Grenn apagado
Lazer --- (((ALVO))) --- projeção K-B.U.M Três sóis ~ Duas Luas
As próximas crônicas serão postadas em breve. Este tópico foi feito ou está em observação peloEste tópico contém informações cruciais sobre o
Última edição por -Chenny! em Sex Jun 22, 2012 2:03 am, editado 4 vez(es) |
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