Um dia Dio estava sozinho na loja visual, pelo menos, achava que estava sozinho, sem reparar que Ryan o espiava.
Dio vestia de tudo, Gala, Serdin até que... Ele vestiu a cota do boxeador, Ryan soltou um uivo e seu coração havia acelerado muito, Dio ignorou o uivo porque estava de noite e era comum ouvir cães uivando.
Era altas horas da noite, Dio se despediu de Misty e no caminho de sua casa encontra Ryan, com o rosto avermelhado de vergonha.
— Ryan? Oque faz aqui essas horas?
— Bom... É... Que...
— Você está nervoso...
— Eu vi você na loja visual! — Ryan tapou sua boca.
Dio se espantou com seu grito.
— E o que tem de mais?
— Você não... Se sentiu... Espiado ou algo parecido?
— Não, porque sentiria?
— É que... Eu vi você sem... Camisa...
— Você está tremendo, está com frio?
Ryan para disfarçar seu nervosismo disse:
— É... Um pouco... — Ryan fingiu bater os dentes, deixando a impressão que estava realmente com frio.
Dio pegou o casaco de pirata que havia comprado semanas atrás e disse:
— Use, amanhã você me devolve ok?
Ryan ficou com as pernas bambas depois de ter visto a boa ação de Dio, oque não era comum.
— É... Obrigado...
— Disponha...
— Enfim, eu queria te convidar pa... pa... para...
— Isso não é frio, é nervosismo, eu percebo.
Ryan ficou mais vermelho ainda sem saber oque dizer para Dio.
— Eu queria te convidar para jantar em casa hoje, mesmo que esteja tarde e já tenha passado a hora. — Depois de ter dito isso Ryan começou tremer muito mais.
— Ryan mas que nervosismo é esse? Minha mão... Está te assustando?
— Não... É que...
— Ryan, um minuto...
Dio pega um pedaço de pano e cobre sua mão demoníaca.
— Melhor?
Ryan não respondeu a pergunta do Dio, já que a considerou retórica.
— Ryan?
— Sim! Sim! — Ryan respondeu percebendo que a pergunta não era retórica.
— Ah e sobre o convite eu...
—Tudo bem... — Ryan atropelou Dio e estava saindo cabisbaixo.
— Mas oque foi Ryan, nem esperou eu terminar, eu vou jantar com você...
E os dois foram a caminho da casa de Ryan.

Quando Dio chegou na casa do Ryan, Ryan disse:
— Desculpe a bagunça é que... Eu queria ter arrumado mais me destrai com... Aquilo na loja visual...
— Tudo bem... Mas porque motivos você me chamou para jantar?
— Dio... Vou te contar uma coisa... É que...
Ryan chamou um de seus NPC's para fazer a comida enquanto Ryan contava uma coisa para Dio.
— Dio, eu vou te contar um segredo que poucas pessoas sabem, é que eu... Gosto de garotos e... Eu senti uma atração por você quando nos encontramos no caminho de sua casa.
Dio olhou para Ryan, estranhando.
— Mas Ryan, você tem um jeito... Homem machão quando está com a equipe...
— Eu me oculto nesses casos. Porque tem pessoas que não gostam desse tipo de... Pessoa.
— Entendo.
Houve um silêncio dramático na casa. Depois disso, o NPC de Ryan o chamou dizendo que a comida já estava pronta. Ryan preparou a mesa e chamou Dio para sentar-se.
E depois de muita conversa Dio disse:
— Bom Ryan já que você... Se abriu para mim, vou te contar uma coisa, é que... Agora que conversamos melhor e nos conhecemos melhor eu... Senti uma coisa estranha, bem incomum comigo, amor. Eu... Senti que eu... Gosto muito de você.
Ryan arregalou os olhos.
— Que... le-legal.
— Você ficou estranho agora.
— É que eu... Não me entenda mal... Não esperava ouvir isso... De você.
— Bom, eu te entendo, eu não sou de falar isso para as pessoas mesmo.
Ryan sorriu.
— Aliás Dio — Ryan se levanta da mesa — Estava quase me esquecendo! Toma aqui seu casaco e obrigado, vou vestir o meu.
— Tudo bem.
Depois de Ryan ter vestido seu casaco ele disse:
— Dio, vou acender minha lareira.
Dio se levanta rápido e diz:
— Não, não, não! Eu já estou indo.
— Mas está cedo Dio, pra que tanta pressa?
— Bom, já vou indo...
— Fica mais um pouco vai...
Dio com pena disse:
— Ok! Mas só mais um pouquinho!
— Tudo bem...
Dio e Ryan se sentaram no sofá e Ryan disse:
— Sabe Dio... Eu estou muito sozinho estes dias para cá, precisava me abrir com alguém, ninguém veio me visitar no Natal de 2011 não ganhei presentes, absolutamente nada. Esse ano, você é o primeiro de "confiança" a pisar aqui.
Dio ficou vermelho.
— É... Verdade?
— Sim, todos pararam de falar comigo desde Dezembro.
— Mas que estranho...
— É, eu sinto que eles... Não gostam mais de mim.
Dio se levantou e disse:
— Nada disso!
— Bom... Pelo menos eu acho.
— Sabe Ryan, as vezes nem sempre estamos certos. Eles podem não gostar mais de você mas... Eu te adoro.
Ryan começou a tremer de novo e ficou avermelhado com o coração acelerado.
— Dio...
— Acho que... Realmente gosto de você, mais que um amigo.

Depois de Dio ter falado oque sentia, ele foi embora, Ryan ficou sozinho e foi dormir.
Um tempo havia se passado...
Depois de Ryan ter dormido, ele ouve batidas na porta dele. Era Dio. Ryan foi atender.
— Ah oi Dio e o que você faz aqui essa hora e... Sem camisa?!
— Ryan eu te amo! — Dio disse
Dio o abraçou, pegou em a camisa de Ryan e a tirou, Ryan estava sem ação de tão assustado.
— Mas Dio porque você tirou minha ca...
Dio colocou seu dedo indicador na boca de Ryan dizendo:
— Shhhhhh...
Ryan arregalou os olhos. Dio o virou, tirou o pano de sua mão demoníaca e passou a unha levemente nas costas de Ryan.
Ryan teve um arrepio e com aquilo ele se transformou em Nephrim e o impacto jogou Dio contra a parede. Ryan foi tentar socorrer:
— Dio, fala comigo Dio! Dio! Dio!!!
Depois disso Ryan se levanta da cama e grita:
— Nãããããããããããããããããããããããããão!!! Oque... E-era só um... Pe-pesadelo?
Ryan saiu da cama, e foi ao banheiro lavar o rosto.
Ao se olhar no espelho, ele vê o Dio todo machucado dizendo tchau com a voz trêmula. Depois de ter visto isso, Ryan desmaiou.
Alguns dias se passaram e Dio notou que o Ryan não aparecia fazia um tempo, e pensou:
— Será que Ryan está bem?
A noite caiu e nada de Ryan aparecer, então Dio foi na casa dele ver se ele estava bem, Dio ficou uma hora batendo na porta e ninguém atendia, então Dio resolveu arrombar a porta com um chute.
— Ryan?
Ryan não havia respondido, então Dio começou a vasculhar pela casa a procura de Ryan, na cozinha, sala, quartos tudo, mas quando ele chegou no banheiro ele encontrou Ryan caído no chão desacordado, Dio sem reação ao ver o estado de seu amigo esfregou os olhos, agachou e começou pedir por socorro:
— Socorro! Alguém! Socorro!
Ninguém o ouvia. Até que Dio pensou:
— Já sei!
Dio correu para os fundos da casa, abriu suas asas e levantou vôo a procura de Amy, quando a avistou, desceu um pouco a agarrou e subiu novamente.
— Me solta seu bruto, me solta! — Amy se debatia
Dio pousou na casa de Ryan e Amy deu um tapa em seu rosto.
— Isso é para você aprender a nunca mais fazer isso comigo, olha oque você fez com minha roupa!
Dio agarrou Amy pelo braço e a levou para o banheiro até que Amy perguntou:
— Tá oque você quer que eu faça?
— Cure-o! Use a sua habilidade aquela... O Amor está no ar!
— Só se você se descul...
— Desculpa!
Amy curou o Ryan, Ryan se levantou e disse:
— O-Obrigado Amy... Amy?! Oque você tá fazendo aqui, como você entrou aqui?!
— Eu a trouxe.
— Dio?! Como vocês entraram aqui, eu tranquei a porta!
Ryan saiu na porta de seu banheiro para ver a de sua casa, e viu que ela estava caída.
— Eu arrombei...
— Oque? Mas porque Dio?!
— Ryan eu... Amy pode nos dar licença?
— Eu não vou perder fofoca de jeito nenhum!
Dio mostrou sua Deathstar para Amy.
— Tátá! Eu vou embora! Blééé! — Amy mostrou a língua para Dio
Ryan e Dio sentaram-se no sofá.
— Ryan, eu arrombei sua porta porque, você não saia de casa fazia dias, nem mesmo para alimentar seu Texu...
— Meu... Texugo! Ahhhhhhhhhh!!! — Ryan saiu correndo.
Dio se assustou com o grito de Ryan. Alguns minutos se passaram e Ryan voltou e disse:
— Pronto, continua.
— Então... Eu vim ver se você estava bem, fiquei uma hora batendo na porta e ninguém me atendia, aí eu resolvi arrombar.
— Nossa... Mas... Porque veio ver como eu estava?
— Porque eu... Gosto de você...
Ryan ficou sem ação ao ouvir aquilo
— Bom, voltando, aí eu te encontrei desmaiado no chão do seu banheiro.
— Puxa... É verdade tenho que te contar uma coisa... Eu tive um sonho, e era com você... E no meu sonho você se machucou muito, então, quando acordei e vi que foi apenas um sonho, eu fui lavar meu rosto, e ao me olhar no espelho eu vi você todo machucado dizendo tchau... E depois disso não lembro de mais nada...
— Nossa então você sonhou comigo... Como foi esse sonho?

— Dio meu sonho foi meio estranho... — Ryan conta o sonho.
— Que sonho mais estranho... — Dio disse. — Você gosta tanto de mim que sonhou comigo?
— Bem... Acho que é isso...
— Sabe... Eu não conhecia muito bem... Como era amar, mas com você eu entendi...
— Sé-Sério?
— É... E... Posso te fazer uma pergunta?
— Sim.
— Porque você começa a gaguejar quando eu falo que gosto de você ou algo do tipo?
— É que... Eu me sinto envergonhado e... Quanto mais eu tento, mais eu gaguejo...
— Sabe... Eu tive uma amiga de infância... O nome dela era Maya... Isso era época dos meus... Antes... Promete que não vai contar minha idade para ninguém?
— Prometo.
— Eu tenho 1248 anos. Um asmodiano consegue viver até 3000 anos.
— Uau...
— Voltando e isso foi na época dos meus 500 anos, toda vez que eu falava com a Maya, ela ficava toda vermelha, tremia e gaguejava... Como você...
— Mas porque motivos você me comparou a ela?
— Porque... Eu gostava muito dela... E... Ela nunca soube, mas sempre tive vontade de dizer a ela...
— Você disse pra mim normalmente, porque você não contou para ela?
— Sabe eu te contei porque depois que eu te conheci melhor, eu vi que você é super confiável já ela... Ela tinha fama de fofoqueira na escola, mas ela quase não falava, naquela época eu tinha poucos amigos porque eu falava muito com ela, então todos passavam a nos odiar.
— Então você... Conta esses tipos de segredos para mim porque você me acha confiável?
— É e... Acho que vou indo, tenho trabalhos, parece que surgiram mais portais por Ernas...
— Entendo... Quer ajuda?
— Tudo bem, eu realmente preciso...
— Acho que vou ajudá-lo mais tarde, vou ficar um tempinho aqui, pensando na vida sabe?
— Tudo bem... Eu vou indo.
Quando Dio disse tchau e foi saindo da casa de Ryan, Ryan levantou do sofá virou o Dio e deu um abraço nele.
— Mas oque foi Ryan?
— O-Obrigado!
— Mas pelo que?
— Por confiar em mim dessa maneira, e por gostar de mim também, você é a melhor pessoa que aconteceu na minha vida e... — Ryan continuou, enquanto Dio ficava com um sorriso no rosto.
— Enfim... Você gosta tanto de mim assim?
— Sim! — Ryan caiu de joelhos no chão, chorando de emoção. — Dio me prometa que nunca vai deixar de ser esse amigo que você é para mim!
— Ma-Mas é claro que eu prometo, porque eu deixaria? — Dio pegou na mãe de Ryan e o segurou
— É porque... Todos deixam, eles começam com uma amizade super legal, mas quando nós mais precisamos deles, eles vão embora e me deixam na mão.
— Algumas pessoas elas não são iguais as outras. E bons amigos são raros. E até hoje... Só tive você.
— Dio... Mas e a Maya?
— Eu não disse que ela era a melhor amiga de todas.
— É... Mas do jeito que você disse que a amava dava essa impressão...
Dio arregalou os olhos, se virou abriu as asas e foi embora.
— Dio!!! Oque foi? Eu disse algo que você não gostou?
Dio seguiu vôo sem olhar para Ryan. Ryan entrou em desespero.

Ryan sentou-se no sofá novamente e pensou:
— Será que Dio não gostou do que eu disse?
Quando anoiteceu Dio bateu na porta de Ryan.
— Dio... Oque você faz aqui?
— Quero me desculpar, eu saí daquele jeito sem mais nem menos.
— Tudo bem, mas porque você fez isso?
— Eu não sei, eu comecei a ouvir vozes na minha cabeça, e acabei meio que sendo hipnotizado... Só que eu estava tentando... Me conter mas eu não conseguia, parecia que não era eu...
— Que medo... Isso acontece muito?
— Não... É a primeira vez, aliás você vai me ajudar a fechar os portais?
— Sim! Vou pegar meu pique um minuto. Espere aqui dentro!
— Ok! — Dio entrou na casa de Ryan e sentou-se no sofá.
— Vamos então? Já peguei meu pique!
— Tudo bem!
Eles batalharam até o amanhecer, muito cansado Ryan volta para sua casa acompanhado de Dio mais cansado ainda.
— Ryan... *Suspiro* Foi difícil...
— Nem me fale, minhas pernas estão me matando...
— Ryan... Eu estou muito cansado, sem condições para voltar pra casa, posso passar a noite aqui?
— Di-Dio? Você quer passar a no-noite aqui?
— Sim... Pelo seu rosto você está pensando em coisas... MENTE SUJA!
— É que... Você e eu... Juntos em casa sozinhos... Só eu acho que não vai dar certo?
— Oque? Está com medo da minha mão demoníaca de novo?
— Não... É que Dio...
— Bom não estou obrigando ninguém, se eu não puder fi...
— Não você pode... Mas... Ah esquece!
Dio piscou para Ryan que ficou vermelho como uma pimenta.
— Onde eu vou dormir?
Ryan mostrou um quarto muito bonito, com as paredes pintadas de laranja, com pôsters da Amy em algumas.
— Você é fã... Dela?
— Não, é que já aconteceu de o Jin passar um mês aqui em casa e eu dei a liberdade de ele decorar o quarto como quisesse e ele colocou... Isso...
Os dois riram.
— O Jin tem uma paixão tão nostálgica pela Amy, quando ela está junto com o pessoal ele fica babando por ela, quase não luta direito *risos*
— É, ele quase não, ele não luta direito mesmo! *risos* — Ryan riu tanto que ficou sem fôlego.
— Bom estou com um pouco de sono... Vou dormir tudo bem?
— Tudo bem...
Dio deitou-se.
— Boa noite! — Ryan gritou.
No outro dia Ryan acorda e vai ao quarto de Dio, que ainda estava dormindo.
Alguns minutos depois Dio acorda e diz:
— Bom dia flo... Lobos do dia!
Ryan riu e respondeu:
— Bom dia! Sente-se e tome um café comigo!
— Tudo bem. — Dio sentou-se e ao encostar suas costas na cadeira ele grita. — Aiii!
— Oque foi Dio?!
— Não sei, eu encostei e... Ah não!
— Oque foi?
— A minha asa...
— Oh não ela está quebrada! Oque nós vamos fazer?
— Eu não sei... É... Me ajuda!
— Tá eu vou tentar!
Ryan começou revirar sua casa a procura de faixas para colocar na asa de Dio.
— Achei! — Ryan correu até Dio e enfaixou sua asa. — Pronto!
— Obrigado Ryan... Agora acho que vou a um hospital...
— Tudo bem... Tchau! Aliás você nem comeu! Volta aqui agora!
Dio voltou rindo.
— Seu mandão! *Risos*
Ryan riu e disse:
— É sério! Vai come!
Depois de Dio ter comido ele se despediu e foi ao hospital.

Ao chegar no hospital Dio repara em uma Arme com seu pacote do resgate toda bonitinha. Ao chegar perto dela ele diz:
— Olá, tem algum ortopedista atendendo? De preferência que entenda sobre asas... Quebradas.
— Tem o médico, mas ele não está atendendo... Mas... — Arme ficava olhando para a barriga tanquinho de Dio — Eu posso arranjar um horário pra você no loveologista!
— Oque?!
— Me siga. — Arme levou Dio a um quarto vazio — Abra a porta.
Dio empurrou a porta devagar e quando a abriu totalmente Arme o empurrou para uma cama que havia lá e disse:
— Bonitão! — E pulou em cima de Dio.
— Sai daqui! — Dio empurrou Arme na parede tirou sua Deathstar colocou no pescoço de Arme e disse: — Da próxima vez... Eu não dou trégua!
Arme começou a chorar e gritar, Dio usou sua habilidade de teleporte e voltou para a recepção sendo atendido por outra pessoa. Mas a outra atendente disse que o médico poderia atendê-lo.
Ao chegar na sala do médico ele encontra Arme que dá um tapa no rosto de Dio dizendo:
— Você cansou de viver foi? Posso botar fogo em você aqui e agora!
— E eu posso te matar aqui e agora, sem dar chances de você ao menos tirar seu cajadinho da sua... Bolsa.
Arme saiu muito brava.
Dio entrou na sala do médico que se chamava Paulo
— Olá Dio... Estava te esperando, me avisaram que você viria.
— Olá senhor... Paulo né?
— Isso mesmo.
— Então Paulo, eu estava ontem em uma batalha, e eu quebrei minha asa não sei como, a noite inteira eu não senti nada, mas quando acordei e sentei em uma cadeira doeu muito, mas meu amigo Ryan enfaixou.
— Tudo bem, deixa eu dar uma olhadinha.
Dio virou, tirou sua jaqueta da terceira classe que estava usando e abriu sua asa, com muita dor.
— Nossa, machucou feio.
— Sério?
— Sim, sua asa está... Toda... "Deformada".
— Tá, e oque o senhor vai fazer?
— Primeiramente uma radiografia depois colocar Gesso, mas você vai ter que se manter em repouso no máximo... Quatro meses.
— Oquê?!
— Ou você faz isso ou sua asa não irá melhorar.
— Mas e os portais? Quem vai proteger?
— Pede para aquele seu amigo... O Ryan.
— Mas acho que ele não dá conta... Eu vejo lá. Vamos fazer a radiografia?
— Sim, última sala a direita, me espera lá.
— Tudo bem.
Dio chegou na sala e encontrou Arme novamente.
— Oi Dio... Sem camisa? Assim eu fico mais louca.
— Garota não me enche! Antes que eu te dê um pé na... Esquece.
— Ui! Tá revoltadinho é?
— Você tá pedindo...
— Mas é...
— Arme se retire, esse exame é do Dio e não seu.
— Tudo bem, depois nós conversamos Dio!
— Se eu não te matar antes de você abrir essa sua bocona!
Arme ficou muito mais brava. Dio fez o exame, viu onde foi o local que havia quebrado sua asa e como, logo depois colocou o gesso, que cobriu toda sua asa.
— Bom Dio, sua asa ficará boa em breve, evite mexer muito com ela, e quando for dormir apenas de bruços.
— Tudo bem.
Dio ao chegar em sua casa pensou:
— Será que eu peço para o Ryan me ajudar com os portais? Bom depois eu penso nisso, vou dormir...
Dio deitou-se e alguns minutos depois dormiu.
No outro dia, ao acordar ouve batidas na porta era Ryan com uma cesta cheia de pães e frutas.
— Oi Ryan.
— Oi Dio... Te acordei?
— Não, já estava acordado mesmo...
— Ah... Tudo bem... Eu... Trouxe essas frutas e esse pães para você.
— Ué? Mas porque?
— Você me ajudou daquela vez, vou retribuir e além do mais você é...
Dio abraçou Ryan.
— Di-Dio? Porque me abraçou?
— Ryan... Obrigado, já te disse que você é meu melhor amigo?
— Nã-Não...
— Você é meu melhor amigo!
Ryan ficou avermelhado.
— Que... Le-Legal.
— Enfim... Entre!
Ryan entrou e foi direto para a cozinha de Dio, colocando sua cesta na pia e logo depois voltou para Dio.
— E então Dio, como está sua asa?
— Bom eu preciso falar com você mesmo sobre isso...
— E então?
— Minha asa está... "Bem". Tenho que ficar quatro meses em repouso.
— Nossa.
— Enfim... Eu não vou poder batalhar para fechar os portais... Você tem que me ajudar.
— Já resolvi tudo. Pelo menos até agora, já destrui todos os portais que eu sabia que estavam abertos.
— Obrigado Ryan. Mas você nem se arranhou...
— *Risos* É eu também me impressionei, e como eu estava no meio de uma floresta colhi algumas mangas, laranjas, morangos etc... E depois passei lá na padaria para pegar aqueles pães quentinhos... Aliás vai comer agora!
— Mandão!
— Digo pelo seu bem!
— Continua sendo um mandão. *Risos*.

Depois de ter comido tudo Dio avisou Ryan que sentia a presença de mais portais, e disse que queria ajudar, mas Ryan insistiu que era para ele ficar de repouso em sua casa, mas Dio como sempre teimoso acabou indo batalhar junto com Ryan. Ao chegarem em um lugar que era todo devastado, nem mato tinha, mas encontraram um lobo vermelho, o mesmo das Ruínas de um Reino Antigo.
— Ryan! Fique atrás de mim! Ele vai atacar!
O lobo vermelho arranhou Dio tão forte que o fez girar, logo depois o lobo o empurrou na direção de Ryan.
— Ryan cui... — Dio estava tão rápido que não conseguiu parar e acabou beijando Ryan, na boca.
Ryan ficou com as pernas bambas, logo depois desmaiou.
— Ryan! Oque aconteceu?
O lobo ficava rindo enquanto Dio estava em desespero.
— Seu... Seu... Seu lobo maldito! — Dio cortou a cabeça do lobo sem pensar duas vezes. — Qual é Ryan?! Acorda vai, um beijo não mata! Por favor!
— Oque? Di-Dio... — Ryan estava com a vista embaçada.
— Ryan!
— Ah, oi Dio...
— Você desmaiou... Com... Com.. Meu... Be-beijo.
— Oque? você me beijou? — Ryan ficou com cara de espanto. — Como?
— Eu pedi para você ficar atrás de mim, aí o lobo me arranhou com tanta força que eu acabei girando e depois ele me empurrou na sua direção, só que eu estava tão rápido que eu não pude parar a tempo e... Aí... Eu... Ah você sabe, para de forçar eu dizer!
— *Risos* tudo bem... Eu entendo. Mas eaí... Gostou?
— Então né... Vamos mudar de assunto que....
— Não só me responde!
Dio fingiu sentir dor na asa para tentar fugir do assunto.
— Ai, ai, ai!
— Oque foi Dio?
— Minha asa...
— Viu! Eu te avisei! Agora vamos voltar para sua casa.
Ryan levou Dio para sua casa e ao chegarem lá Ryan voltou no assunto.
— Vaaai me responde Dio!
— Não!
— Me responde, por favorzinho!
— Não!!!
— Tudo bem! Não pergunto mais. — Ryan ficou bravo, e foi embora.
Enquanto Dio pensava:
— Ele ficou bravo por eu não ter respondido? Ai! Que vergonha responder aquilo... Mas mesmo evitando responder... Eu gostei... Um pouquinho... Só que foi tão... Repentino.
Quando Ryan chegou em sua casa ele começou a socar seu travesseiro dizendo:
— Droga! Será que eu não beijei bem o bastante? Será que ele vai pensar que eu não sei beijar?!
Depois disso Ryan ouviu alguém bater em sua porta, era Lire.
— Oi Ryan! Meu elfo preferido! — Lire abraçou Ryan.
— Li-Lire? Oque faz aqui e... Desde quando eu sou seu elfo preferido? Você mal fala comigo.
— Nossa! Mal agradecido! Vim te ver aqui e você me recebe desse jeito?
— Tá... Desculpa, entra vai!
Lire entrou e viu o tamanho da casa de Ryan.
— Nossa... Que casa grande!
— Obrigado, mas juntar um pouco de estrelas é bem fácil.
— É... Mas eu estou com tanta preguiça...
— Normal... Mas eu não acho...
— Então Ryan... Como deve ter reparado eu trouxe... Comida... Pra gente comer enquanto conversamos...
— Conversar sobre oque?
— Sei lá, para nos conhecermos melhor.
— É... Sé-Sério mesmo?
— Sim, porque estaria... Brincando?
— Ah tudo bem, mas sobre oque você quer falar?
— Sei lá... Sobre sua... Vida... Amorosa.
— Oquê?! — Ryan ficou vermelho — Mas... Porque... Você quer falar sobre minha vida amorosa?
— Sei lá... Você tem namorada?
— Na verdade não.
— Então... Você quer uma?
— A-Acho que sim.
— Mas como você quer ela? Cabelos loiros e ser uma elfa, por exemplo.
— Bom... Na verdade... Espera um pouco! Essa é você!
— Nossa foi perceber agora?
— É que... Mas... Você gosta de mim?!
— Dígamos que... Sim!
— Oquê?! Lire me faz um favor?
— Sim!
— É... Pode se retirar? Quero ficar sozinho.
— Nossa! Seu... Malvado!
— Não me leve a mal... Quero ficar sozinho, não estou muito bem hoje...
— Oquê não está bem? — Lire pegou sua roupa do Resgate e disse: — Já estou preparada amorzinho! — Lire pegou sua injeção.
— Não... Eu estou bem... É emocional...
— Emocional? Seu Texugo morreu?
— Não... Lire! Da licença por favor?
— Nossa, você é mal educado, isso que você é! E eu acho... Fofinho.
— Olha isso não é fofinho e pela última vez... Vai embora por favor.
Lire foi embora com o rosto vermelho e pensando:
— Ai que fofo! Ele fica tão bonitinho quando está... Bravo e emocionalmente mal! Acho que vou desmaiar!

Quando Lire estava voltando para casa, ela viu Amy e gritou:
— Amy aqui!
Amy olhou para Lire e foi correndo dar um abraço nela.
— Liiiiireeee! Quanto tempo em amiga!
— Tá! Usa mensagem divina, eu acho que vou pedir para Lilian encantar umas flechas minhas...
— Mas a Lilian faz isso Lire? Ela... Só fortalece ar...
— Dá pra fazer oque eu pedi?
— Nossa mal educada! Mensagem Divina.
Lire pegou um copo que havia roubado de Ryan sem que ele percebesse, e pegou o líquido rosa que havia dentro do pote que parecia mais um espírito.
— Obrigado Amy, já vou indo, tchau!
Lire foi correndo até o plaza para se encontrar com Lilian, quando chegou lá e a encontrou ela disse:
— Lilian você encanta flechas?
— Sim.
— Pode encantar minha flecha com... Esse líquido? — Lire pegou o copo e viu que havia derramado um pouco enquanto corria.
— Mas... Com esse pouquinho aqui eu só posso encantar uma flecha.
— Tudo bem! Olha encante essa. — Lire pegou uma flecha qualquer e deu para Lilian.
— Bem eu já volto, vou encantar essa sua flecha.
— Tudo bem, eu espero.
Lire ficou cantando uma música que os elfos ensinaram a ela quando ela era criança.
— Toma aqui sua flecha e vai custar... Vinte gemas.
— Pronto pegue! — Lire pagou Lilian — Agora vou indo, obrigado!
— Ah não se esqueça que para usar esta flecha, precisará recitar a habilidade: "Flecha Amorosa". Ela não machuca ninguém, mas pode deixar apaixonado aquele que foi acertado, apaixonado claro por quem atirou a flecha.
Lire ia voltar para casa de Ryan, mas sem se aproximar muito viu que sua janela estava aberta e ela podia atirar uma flecha nele facilmente por lá.
— Aqui ele não vai me ver nem desconfiar.
Lire pegou sua flecha e fez oque Lilian disse.
— Pronto. Agora é só ele esperar e...
Ryan chega como um fantasma em Lire e diz:
— Achou que ia me acertar? Vi você no plaza! Não vai me pegar facilmente sua... Maluca!
— Do que você me chamou?
— De maluca! Doida! Tá ficando louca? Ou melhor você já é né garota!
— Ora seu... Idiota! Snif! — Lire caiu no chão de joelhos chorando. — Eu nunca tive um namorado! Ninguém nunca me amou!
— Eu não ligo para esse choro falso!
— Como é?! — Lire limpou as lágrimas e logo depois disse: — Choro falso?! Eu... Eu digo a verdade... E você sabe que elfos nunca mentem!
— Você é trapaceira Lire! Todos sabem disso!
— Você... Você ousa falar assim de uma elfa?!
— Você pode ser uma elfa, mas jamais será digna de respeito!
— Seu... Maldito!
Ryan ignorou o insulto e voltou para casa encontrando a flecha que ela havia atirado.
— A Lire pensa que me engana, percebi que ela ia fazer algo parecido desde quando ela veio aqui em casa...
No outro dia Dio vai a casa de Ryan.
— Ah... Oi Ryan...
— Oi...
— Que cara é essa?
— Ah é que a Lire ela...
— Tô sabendo, a Amy viu tudo e espalhou para todo mundo!
— Ela... Ela viu?! Eu não senti a presença dela lá!
— Ela disse que estava vestindo uma capa invisível que havia achado na sua pandora...
— Enfim, porque você está aqui? Resolveu responder minha pergunta?
— É... Tá bom... Eu respondo... Eu... Gostei do seu... Ah você sabe...
— Jura?! — Ryan ficou todo avermelhado e quase desmaiando novamente.
— Ryan! Vai desmaiar de novo?!
— Ta-Talvez...
— Por favor né Ryan, não exagera!
Dio levou Ryan para seu sofá o empurrou fazendo-o sentar, e foi pegar um copo d'água.
— Toma essa água.
— Tudo bem... — Ryan tomou a água...
— Ryan... Eu... Sabe... Queria que acontecesse de novo...
— Oque? Acontecesse de novo oque?
— O... Beijo...
Ryan voltou a ficar vermelho...
— Sé-Sério?
— É... Sério mesmo. É que... Eu queria poder aproveitar mais sabe?
— En-Entendo...
Dio começou a ficar mais vermelho que Ryan.

Enquanto Dio falava com Ryan sobre o beijo, Lire estava muito triste e resolveu desabafar para Arme.
— Nossa não acredito que o Ryan te tratou assim!
— É ele ficava me chamando de doida!
— Lire... O Dio fez quase a mesma coisa comigo só que em vez de me insultar ele... Ele me ameaçou de morte, ele pegou aquela... Aquela foice e colocou no meu pescoço!
— Nossa! E você não fez nada?!
— Não... Ainda... Lire você quer se vingar do Ryan?
— A-Acho que sim.
— Então... Acho que tenho um plano... Vamos fazer assim... Vamos começar a "assombrar" os dois, vamos fazer que de alguma forma, eles fiquem juntos.
— Mas... Como assombrá-los? O Dio vai ser mais difícil, ele é um... Demônio!
— Bom... Eu vou usar minha lâmpada para invocar meus espíritos...
— Tudo bem.
Lire e Arme foram para casa de Ryan... Onde encontraram os dois juntos conversando.
— Nossa foi mais fácil do que eu pensava... Nem deu trabalho colocar os dois juntos... Bem agora vou invoc...
— Não, espera Arme e fale baixo... Repare no que eles estão dizendo...
Elas ouviram a conversa de Dio e Ryan.
— Lire acho que tenho uma coisa melhor para fazer do que assombra-los...
— O-Oque?
— Vamos espalhar isso!
— Vamos dar uma de Amy?!
— É mais ou menos... Ou melhor... Vamos contar para ela... Ela mesmo espalha!
Lire e Arme foram ao encontro de Amy que estava conversando com o Azin no plaza
— Amy pode vir aqui um pouquinho? — Arme perguntou.
— Tá, um minutinho!
Hora que Amy foi ao encontro de Lire e Arme elas contaram tudo.
— Sé-Sério que eles... São... Como assim?! — Amy se espantou.
— É nós também ficamos surpresas!
— Ah... Mas sabe... Na minha opinião eu acho tão fofinho...
— Então Amy... Vai contar para mais alguém?
— Be-Bem... Acho que sim... Porque?
— Nada não... — Lire disse sorrindo. — Bem... Acho que vamos indo né Arme? — Lire pegou no braço de Arme e a levou para atrás de uma árvore para espiarem Amy, que voltou para contar para o Azin.
— Azin você não sabe! As meninas me conta... — Amy pensou melhor sobre espalhar uma coisa tão fofa. — Ah esquece!
Azin ficou com dúvida sobre oque Amy queria contar.
— Azin... Acho que... Vou indo...
— Tá... Tchau!
— Tchau!
Amy foi para casa de Ryan ver se aquilo era verdade... Os dois ainda estavam juntos.
— Bem Dio... Eu... Quero te confessar uma coisa que você já sabe...
— O-Oque?
— Bem... É que... — Ryan se sentiu atraído pelo cheiro de Dio e foi chegando mas perto até que...

Até que... Ryan colocou suas mãos no pescoço de Dio o puxou para mais perto e disse:
— Oque eu quero confessar é que... Eu te amo Dio.
— E-Eu também.
Os dois se beijaram só que dessa vez foi verdadeiro. Mas mesmo assim Amy viu tudo mesmo espantada ela ficou feliz pelos dois.
— Ai meu Deus... É muita fofura para uma diva só... — Amy pensou.
Depois de algum tempo se beijando Ryan recuou e disse para Dio que sentia a presença de alguém familiar, quando Amy ouviu aquilo e saiu correndo. Mesmo achando aquilo um tanto quanto fofo Amy não conseguiu se segurar e espalhou para todos de Ernas, saiu até na televisão.
Quando Ryan ficou sabendo ele já começou a desconfiar da Lire, porque ele lembra daquele dia que ela tentou atirar uma flecha nele e ele achou que aquela presença que ele sentia enquanto beijava Dio era de Lire. Mas Ryan não queria deixar assim, se transformou em nephrim e levantou voo a procura de Lire e quando a achou a pegou pelo pescoço e disse:
— Oque você sabe sobre mim e Dio?!
— E-Eu não sei na-nada! Me solta, está me enforcando!
— Diga para todos que isso é só mais uma mentira de Amy, você tem um dia, se isso continuar eu juro que com essas mesmas mãos eu vou te matar! Entendeu? Matar!
Ryan jogou Lire com força no chão e disse:
— Apenas um dia você tem.
Lire ficou com medo de morrer para Ryan, mas ela pensou:
— Eu não posso deixar que Ryan me ameace assim e que eu fique com medo... Eu vou me vingar.
Ryan havia acabado de levantar voo novamente para voltar a sua casa, mas Lire aproveitou o tempo e usou uma das suas habilidades mais temidas... Tiro de fogo, mas não foi eficiente o bastante contra Ryan porque ele já estava preparado com a reação da Lire.
Depois a situação foi se acalmando aos poucos mas isso não significava que Ryan estava contando as horas para matar Lire. Mas quando resolveu ligar a televisão o repórter disse que aquilo tudo era mentira, depois de alguns minutos Dio chega na sua casa.
— Oi Ryan — Dio deu um selinho em Ryan automaticamente, sem pensar.
Ryan ficou sem reação.
— Então Ryan, acabei de ver a noticia, você tem ideia de quem espalhou?
Ainda vermelho com a atitude de Dio ele respondeu:
— A-Acho que sim, a Lire.
— A Li-Lire?! Mas... Como ela ficou sabendo?
— Eu não sei... Mas lembra que eu senti a presença de alguém aqui? Acho que era ela.
Mas Dio... Senta aqui... Ryan convidou Dio para entrar e sentar no seu sofá.
— Posso fazer uma pergunta?
— Pode Ryan.
— A gente está... Na-Namorando? — Ryan ficou envergonhado com a pergunta.
— Bem... Eu... Diria que sim.
— Sé-Sério?
— Sim. Sabe, quando você está comigo eu sinto que estou no paraíso... Que problemas não existem etc...
— Espera Dio... Que arranhão é esse no seu ombro?
— É... Ryan... — Dio deu um sorriso forçado.
— Nã-Não me diga que... Você foi batalhar de novo?!
— Foi preciso! Eu não tinha tempo de te avisar.
— Ok... Oque importa é que você está bem.
Ryan abraçou Dio.
— É... Ryan... — Dio ficou com dúvida sobre o porque do abraço de Ryan mas deixou de lado o espanto e o abraçou também.
Logo depois eles deram outro beijo. Depois de terem visto que era realmente um namoro e não uma coisa repentina que acontecia de vez em quando eles foram se apegando cada vez mais. Abraços... Beijos... Mas nunca passava disso. Um dia Ryan se sentiu mais livre, ele queria contar o amor que sentia por Dio.
Mas Dio tentava explicar que ninguém os deixaria em paz, seriam brincadeiras sem graça, a Amy fofoqueira indo lá para saber as novidades... E assim vai.

Dio acabou convencendo Ryan de não contar a ninguém, mas a vontade de Ryan contar a todos não havia acabado. Quando Dio foi embora da casa de Ryan Lire abriu a porta sem nem bater.
— Ryan?
— Li-Lire?! Oque você está fazendo aqui?!
— Ué... Não é dessa maneira que se trata uma dama sabia?
— Dama?! Você?! Não me faça rir!
Lire ficava cada vez mais brava mas naquele dia ela não aguentou, Lire pegou uma flecha mirou em Ryan e disse:
— Você tem que morrer! — Lire atirou a flecha mas Ryan esquivou.
Ryan andou em direção de Lire e disse:
— Olha... Sou elfo... Suas habilidades jamais serão o bastante para me derrotar, já que conheço sua habilidade como a palma da minha mão.
Dio estava voltando para casa de Ryan para pegar sua jaqueta que havia esquecido, mas quando chegou lá ele evitou entrar na casa de Ryan, ficou olhando apenas pela janela a conversa dos dois.
— Seu... — Lire deu um tapa no rosto de Ryan.
Ryan colocou sua mão sobre o rosto onde Lire havia batido.
— Achou que isso iria me afet...
— Lire! — Dio correu em direção de Lire e a agarrou pelas costas. — Peça desculpas pelo que fez!
— Eu? Pedir desculpas para ele? Ele mereceu!
Dio não aguentou, jogou Lire no chão colocou a unha da sua mão demoníaca sobre seu pescoço e disse:
— Não vou repetir! Peça desculpas!
— Eu não! Pode me ameaçar mas jamais vai conseguir me matar, você não tem um coração assim! Você é fraco! Mal mata seus... Inimigos, imagina eu que sou da sua equipe!
— É realmente... Não tenho coração para matar você... Mas... — Dio começou a dar socos em Lire.
Ryan tentou apartar a briga mas não conseguiu Dio continuava a bater em Lire.
— Você... Você... — Lire pegou uma flecha e tentou enfiar no peito de Dio mas tudo que conseguiu foi acertá-lo em sua barriga.
Lire começou a rir, empurrou Dio, fazendo com que ele saísse de cima dela. No chão Ryan foi acudir!
— Di-Dio!!! Fala comigo!
— Ryan... — Dio falou com a voz trêmula.
Ryan se transformou em Nephrim e foi ao hospital carregando Dio, e lá encontra Arme.
— Arme me ajuda! Dio está muito ferido!
— Tudo bem! — Arme chamou a equipe de emergência do hospital que veio correndo com uma maca para socorrer Dio.
Ryan acompanhou a equipe até uma sala que estava escura, a equipe tirou a flecha de sua barriga e fez um curativo, depois de algum tempo observando Dio a equipe saiu deixando apenas Ryan e Dio sozinhos na sala.
— Dio... Me desculpa... Se eu tivesse... Apartado antes eu... — Ryan se ajoelhou ao lado de Dio colocando sua mão no peito de Dio, e começou a chorar.
— Ryan tudo bem... Eu... Só quis te ajudar... Agora levanta.
Ryan se levantou e limpou suas lágrimas.
— É que Dio eu...
Dio se levantou e deu um beijo em Ryan e disse:
— Eu vou ficar bem. — Dio deitou novamente em sua maca.
— Dio eu... Vou indo.
— Tudo bem.
Ryan foi embora, mas alguns minutos depois Arme apareceu.
— Olá Dio.
Dio se assustou ao ouvir a voz da Arme.
— Lembra que você me ameaçou aquele dia? Eu estava indefesa... — Lire pegou a flecha que os médicos haviam retirado da barriga de Dio — Bem... Agora acho que está ao contrário... Você está indefeso... — Arme ficou do lado de Dio.
— Não... Você não faria... Ah!
Arme fincou a flecha novamente na barriga de Dio, no mesmo lugar onde foi feito o curativo.
— Agora... Morra!

Depois de algum tempo Dio ficou desacordado.
Amy ficou sabendo sobre oque havia acontecido e foi fazer uma visita para Dio, pegou rosas vermelhas e foi visitá-lo, mas quando foi ao hospital Arme disse para Amy que ela não podia entrar porque os médicos estavam lá, mas Arme havia mentido, só que como Amy era teimosa pegou 300 cash como suborno para Arme que aceitou e deixou Amy ir para o quarto de Dio, mas Arme havia esquecido oque havia feito com ele.
Ao chegar no quarto de Dio Amy se depara com o chão coberto por sangue e uma faca na barriga de Dio, Amy estava sem reação olhando aquilo, mas ela teve uma ideia, pegou uma faixa usou mensagem divina, molhou a faixa no líquido rosa que havia dentro do pote, arrancou a faca de Dio e colocou sobre seu ferimento, depois de alguns minutos Dio acordou.
— A-Amy?
— Dio! Você acordou!
— É e... Porque tem essa faixa molhada e meio rosada na minha barriga?
— É uma faixa molhada com o líquido da mensagem divina.
— Mas... Eu lembro que aqui tinha uma faca, e foi a Arme que colocou em mim...
— A Arme?!
— É... Ela fincou com toda a força.
— Dio um minuto. — Amy foi correndo para a recepção para falar umas poucas e boas para a Arme
Depois de Amy ter terminado todos os insultos para Arme, ela pegou de volta seu saquinho com 300 cash dentro e deu uma sacolada no rosto da Arme.
— Sua... — Arme pegou no cabelo de Amy e puxou tão forte que saiu alguns fios.
— Me-Meu cabelo sua louca! — Amy pegou seu Chakram e bateu muito na Arme.
Mas como o pessoal daquele hospital adora um barraco, não quiseram apartar. Mas logo depois que a briga acabou Amy foi correndo para casa de Ryan.
— Ryan! — Amy deu um chute na porta.
Ryan abriu a porta e disse:
— Ah! Oi Amy e não precisava chu...
— Vem! — Amy pegou no braço de Ryan e o levou para o hospital novamente.
Quando Ryan chegou ao quarto de Dio, Arme estava lá com a faca na mão e dizendo:
— Mais um passo e o Dio leva outra facada, mas no peito!
Eles pararam.
— Ar-Arme? Porque está fazendo isso?!
Arme riu com um ar irônico.
— Vocês são muito idi... — Arme caiu no chão, havia levado um tiro.
— Aiai... Oque seria de vocês sem mim? — Rey apareceu com seu mordomo. — E você Dio? Não tenho palavras para descrever sua tamanha fragilidade
Dio sorriu para Rey.
— Di-Dio!!! — Ryan gritou e foi correndo em direção á ele. — Vo-Você está bem?!
— Sim! — Dio deu um sorriso. — Mas nada seria possível sem a Amy que me curou a tempo.
Ryan olhou para Amy e disse:
— Obrigado!
— Disponha, uma diva não teria fãs se não fizesse oque seria certo. Mas... Rey... De onde veio esse tiro?
— Eu vi o barraco entre Arme e Amy, então quando Amy saiu do hospital para buscar Ryan eu segui a Arme voando e vi oque ela ia fazer, então pedi para meu mordomo pagar o Lupus para dar uma liçãozinha nela.
— Mas... Até agora não saiu uma gota de sangue da Arme.
— Ela está dormindo, foi um tiro com o veneno de uma cobra que faz dormir mas... Pelo que ela já fez ela merece mais que isso. — Rey invocou uma das suas bolas roxas mágicas e colocou na boca de Arme, que começou a tremer e depois de alguns segundos morreu.
— Re-Rey... Que... Maldade.
— Minha filha ela quase matou o motivo de eu ter vindo para Ernas, eu não ia deixar barato se ela tivesse feito eu vir aqui atoa. E Dio não vou te levar para casa, papai disse que eu terei que ficar aqui em Ernas observando você, mas acho que depois disso você já vai ter aprendido a se cuidar. — Rey se teleportou e foi embora.
Ryan aproveitou o momento e deu um beijo em Dio, enquanto Amy ficava só assistindo.
— Ai meu Deus muita fofuraaa!!! — Amy colocou sua mão sobre sua testa e fingiu um desmaio dramático.

Depois de alguns dias que as coisas se acalmaram e todos ficaram sabendo sobre o amor entre Dio e Ryan graças a quem? Claro... A Amy.
Mas desta vez eles não ligaram porque ninguém acreditou em Amy... Acharam que foi outra mentira dela. Mas enquanto isso na casa de Ryan...
— Ryan obrigado por tudo tá? Eu... Não sabia que você me amava tanto!
— É... Eu te amo muito!
— Eu também, morreria se acontecesse alguma coisa com você.
— Não exagera Dio.
— Se isso é exagero para você...
Ryan abraçou Dio.
— Sabe Dio... Eu estava pensando... Vem morar aqui em casa... Assim ficamos um perto do outro, aliás eu preciso ficar de olho em você por causa dessa sua asa, antes que você se machuque mais.
— Não precisa se preocupar eu não vou mais batalhar sem te chamar.
— Não, você não vai mais batalhar mesmo, só vai me chamar!
— Tudo bem...
— Voltando... Eu moro aqui sim... Só preciso pegar algumas coisas lá na minha casa...
— Sé-Sério mesmo que você vem morar aqui?
— Sério. Você pediu, faço qualquer coisa por você.
— Mas lembrando que eu não quero te obrigar...
— Tudo bem, eu iria perguntar isso também... Ainda hoje.
— Então... Tudo bem... Vai pegar suas coisas quando?
— Acho que... Agora.
— Quer ajuda?
— Bem... Acho que sim.
Dio foi para sua casa acompanhado de Ryan.
Depois de Dio ter arrumado suas coisas eles voltaram para casa de Ryan com uma bolsa cheia de coisas... Perfumes, fotos, enfim... Muita coisa.
Alguns meses se passaram, com Dio morando junto com Ryan, Dio resolveu passar daquele nível de só namorados que se conheceram e se amam e apenas se beijam, depois de ter contado isso para Ryan eles pensaram muito...
— Dio... Eu penso o mesmo que você.
Ryan tirou sua camisa e beijou Dio que também tirou sua camisa até que...
Fim.