Aiya!
(Saudações) Muita gente chega pra mim perguntando: “Ana, quais são as traduções das falas da Lire?”.
Ah! Isso é simples oras! Vamos conferir as traduções e um pouco mais~
Para começar saiba que o idioma que ela fala é o
Quenya, um idioma criado por cara
muito legal chamado
J. R. R. Tolkien. xD
O Quenya esta mais para um idioma
escrito do que um idioma
falado, mas particularmente
eu acho um idioma muito bonito de se falar >...<
Vamos às falas da Lire~
“elen síla lúmenn' omentielvo” – uma estrela brilha [ou, melhor, está brilhando]
sobre a hora do nosso encontro.
”eterre namárië” – na verdade não existe tradução para essa frase em Quenya,
pois não existe tradução para “eterre” em Quenya. Já “namárië” significa “adeus”.
É praticamente isso, pois não há tradução no Quenya ou em qualquer outra língua que o
Tolkien criou para as falas da Lire. O que me deixou muito chateada ÇwÇ
Pois as falas da Lire não estão no vocabulário Quenya.
Ah! Que tal aprender a falar em Quenya? Eu mesma A-D-O-R-O eu acho tão fofo eu falando >...<
Então vou ensinar o pouquinho que eu sei * v*
OS SONS DO QUENYA Em Quenya, as vogais básicas são
a,
e,
i,
o,
u (curtas e longas)
As consoantes do Quenya da Terceira Era podem ser listadas como
c (=
k),
d,
f,
g,
gw,
h,
hy,
hw,
l,
ly,
m,
n,
nw,
ny,
p,
qu,
r,
ry,
s,
t,
ty,
v,
y e
w(esta listagem não é livre de controvérsia; o sistema consonantal do Quenya pode ser
plausivelmente analisado em mais de uma maneira).
Na escrita élfica, a ortografia Tengwar também mantém a distinção
entre algumas consoantes que na Terceira Era
vieram a ser pronunciadas iguais e assim fundidas.
A presença anterior de distintas consoantes “perdidas” é refletida em apenas dois casos:
hl e
hr, que eram originalmente
l e
r mudos,
mas posteriormente fundiram-se com o
l,
r normais
(e, portanto, não são incluídos na lista de consoantes
do Quenya da Terceira Era acima). Assim escreveremos, digamos,
hrívë (“inverno”) deste modo,
apesar do fato de Tolkien ter imaginado a pronúncia típica da Terceira Era como simplesmente “rívë”
(com um r normal).
Embora as consoantes
hy,
gw,
hw,
ly,
nw,
ny,
ry,
ty, e
qu (e
hr,
hl)
devam aqui ser escritas como duas letras (como dígrafos),
elas devem evidentemente ser tomadas como sons unitários.
Os dígrafos em –
w representam consoantes labializadas,
enquanto os dígrafos em
-y representam consoantes palatalizadas.
Deve ser compreendido que
qu é simplesmente uma maneira estética de escrever o que seria de outra
forma representada como
cw (a maioria das pessoas concordará que
Quenya fica melhor do que
cwenya),
então
qu, como
nw, é uma consoante labializada. Ao dividir as sílabas, deve-se lembrar que na verdade
há a vogal
u no
qu; o “u” aqui representa o
w.
Uma palavra como
alqua (“cisne”) tem assim apenas duas sílabas:
al-qua (=
al-cwa). Não deve se achar que é “al-qu-a” e concluir que há não verdade três sílabas.
Na escrita Tengwar, o
qu é indicado por uma única letra, e na maioria das fontes primitivas,
Tolkien também usou a letra única
q para representar isso.
Consoantes Duplas: algumas consoantes podem ocorrer em versões longas ou duplas;
consoantes duplas e simples podem ser comparadas a vogais longas e curtas. Os casos “óbvios”,
as consoantes duplas diretamente representadas na ortografia, são
cc,
ll,
mm,
nn,
pp,
rr,
ss e
tt(ex:
ecco “lança”,
colla “manto”,
lamma “som”,
anna “presente”,
lappa “bainha de manto”,
yarra- “rosnar”,
esse “nome”,
atta “dois”). O grupo
pp é muito raro,
aparecendo somente em material muito anterior ao SdA.
No Nota sobre a pronúncia anexado ao
Silmarillion, Christopher Tolkien observa:
“Consoantes repetidas têm a pronúncia longa".
Assim,
Yavanna tem o
n longo ouvido no inglês
unnamed,
penknife,
não o
n curto de
unaimed,
penny.”
Palavras como
tana “que” vs.
tanna “sinal”,
tyelë “cessa” vs.
tyellë “grau”,
ata “novamente” vs.
atta “dois” devem ser distintas de forma audível.
É possível que algumas das consoantes escritas como dígrafos também possam ser contadas como
consoantes duplas quando elas ocorrem entre vogais; ex:
ny =
n longo ou palatizado duplo.
O Quenya permite um número limitado de encontros consonantais medialmente,
entre vogais no meio das palavras; entre os encontros “frequentes” ou “favorecidos”,
Tolkien citou
ld,
mb,
mp,
nc,
nd,
ng,
ngw,
nqu,
nt,
os,
ts e
x(para
cs). Desse modo, temos típicas palavras em estilo quenya como
Elda “elfo”,
lambë “língua”,
tumpo “corcova”,
ranco “braço” etc.
Finalmente, no final das palavras, apenas cinco consoantes simples podem ocorrer:
apenas
-l,
-n,
-r,
-s, ou
-t são permitidas nesta posição
(entretanto, a maioria das palavras em Quenya termina em uma vogal).
Encontros consonantais ou consoantes duplas não são normalmente encontradas no final das palavras,
embora possam ocorrer se uma vogal final for
elidida (omitida),
no caso da próxima palavra começar com a mesma vogal ou com uma semelhante.
No SdA temos um
nn “final” na frase
lúmenn' omentielvo (“sobre a hora do nosso encontro”),
mas apenas porque esta é a forma reduzida de
lúmenna omentielvo.
PRONÚNCIA Vogais: as vogais do Quenya são puras.
Para aqueles que querem pronunciar as vogais élficas com um certo grau de exatidão,
Tolkien recomendou as vogais italianas como um modelo (como fez Zamenhof com o esperanto, por sinal;
mas as vogais portuguesas também podem ser aplicadas perfeitamente).
Falantes do inglês possuem um hábito enraizado
de “dissolver” muitas vogais, especialmente quando elas não são totalmente enfatizadas. Mas em Quenya,
todas as vogais, em
todas as posições, devem ser claramente e distintamente pronunciadas;
quaisquer tendências para “dissolvê-las” devem ser fortemente combatidas.
O Quenya possui vogais longas e curtas, as longas sendo marcadas com um acento:
á,
é,
ó,
ú,
í,
alongadas de
a,
e,
o,
u,
i.
Vogais longas e curtas devem ser mantidas separadas e pronunciadas clara e distintamente.
Às vezes, o comprimento da vogal é a única coisa que distingue duas palavras parecidas: por exemplo,
cu com um
u curto significa “pombo”, enquanto que
cú com um
ú longo significa “crescente ou arco”.
O
á longo pode ser pronunciado como na palavra m
áquina:
má “mão”,
nárë “chama”,
quáco “corvo”.
O
a curto soa como nas palavras p
adre e
azul. É absolutamente necessário dominá-lo,
pois o
a curto é de longe a mais comum das vogais em Quenya.
Tolkien observou que ele deveria ser mais “aberto” que o
á longo.
Deve-se tentar pronunciar um a completo em todas as posições, nunca “dissipando” o mesmo.
O
é longo deve ser, como observado por Tolkien, mais fechado que o e curto,
como nas palavras tend
ência e parab
éns:
nén “água”,
ré “dia”,
ména “região”.
O
e curto pode ser pronunciado como em f
esta e p
edra.
Em Quenya este som também ocorre no final das palavras.
Uma vez que o e final na ortografia inglesa geralmente é mudo,
Tolkien usou com frequência a grafia
ë nesta posição,
esta grafia é empregada consistentemente.
Isto é apenas para lembrar os leitores de inglês (e também a nós mesmos) que,
no Quenya, esta letra deve ser pronunciada distintamente.
O
e do Quenya tem o valor descrito acima em todas as posições.
Ele
NÃO deve ser pronunciado “dissolvendo-se” em um
i:
lómë “noite”,
morë “preto, negro”,
tinwë “centelha”.
O
í longo é pronunciado como em incr
ível: a palavra em Quenya
sí (“agora”) é parecida no som.
Outros exemplos incluem
nís “mulher” e
ríma “beira, borda”.
Este
í longo deve ser notavelmente mais longo que o
i curto,
que pode ser pronunciado como em men
ino e dolor
ido:
titta “pequenino, diminuto”,
imbë “entre”,
vinya “novo”.
Isto se aplica também ao
-i final (geralmente uma desinência de plural), que não deve ser “dissolvido”.
O
ó longo pode ser pronunciado como em c
onto e
ônus,
de preferência um pouco mais carregado e “fechado”:
mól “escravo”,
tó “lã”,
óma “voz”.
O
o curto pode ser pronunciado como em m
orte ou como em p
orta.
Algumas palavras com
o:
rondo “caverna”,
olhos “sonho”,
tolto “oito”.
O
o também não deve ser “dissolvido” (como acontece na pronúncia de rápido,
com o
o final reduzindo-se a um
u: rápid
u).
Deve ser ter cuidado especialmente com a terminação –
on,
frequentemente encontrada em nomes masculinos (e também em genitivos plurais como
Silmarillion).
A pronúncia “anglicanizada” de um nome como
Sauron resultaria
no que um confuso elfo tentaria representar na escrita como
Sór'n (ou, na melhor das hipóteses,
Sóren).
O –
on final deve soar como em c
ompra, com a vogal totalmente intacta,
mesmo que não seja acentuada em
Sauron.
O
ú longo deve ser pronunciado como em br
uto e
único:
númen “oeste”,
cú “crescente, arco”,
yúyo “ambos”.
Ele deve ser distintamente mais longo que o
u curto, que é pronunciado como o
u de
uso:
cundu “príncipe”,
nuru “morte”,
ulundo “monstro”.
Deve-se estar atento especialmente quando uma combinação vogal +
r ocorre.
Nas combinações
ar,
or,
er,
ir e
ur, tente evitar alongar a vogal;
nas palavras em Quenya como
narda “nó”,
lorna “adormecido”,
sercë “sangue”,
tirno “observador”,
turma “escudo” a vogal antes do
r deve ser curta,
como indicado pela ausência de acento.
Aqui vai algumas poucas palavrinhas que eu sei~
Aiya – Saudações (comprimento)
Almarë – saudações (seja abençoado)
Mára aurë – Bom dia
Alass’ aurë – Um desejo de dia feliz
Mára undómë – Boa Tarde
Alass’ undómë – Um desejo de tarde feliz
Mára lómë – Boa Noite
Alassë lómë – Um desejo de noite feliz
Hantalë – obrigado
Úman ná – “por nada” ou “de nada”
Namárië – Adeus
Tenn’ enomentielva – “até logo” ou até amanhã
Nildonya – meu amigo (
nildo – amigo)
Nildenya – minha amiga (
nilde – amiga)
Atar – pai (
atto – “papai”)
ammë – mãe (
mamil – “mamãe”)
yondo – filho
yeldë – filha
toron – irmão
seler - irmã
Melinye ce - "eu te amo"
Dúvidas? Podem perguntar! Claro que só vou responder se eu souber,
pois nem eu mesma sei muita coisa ainda >.<'
Tudo que eu coloquei aqui é somente o básico! Porque tem muuuuito mais sobre a pronúncia~
Fonte: Meu lindo e maravilhoso curso de Quenya <3
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