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| | [Novela] Santuário - A Lenda do Bem e do Mal | |
| Autor | Mensagem |
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Ghirahim Guilda Drops
Mensagens : 41 Data de inscrição : 06/02/2012 Idade : 31 Localização : SP
| Assunto: [Novela] Santuário - A Lenda do Bem e do Mal Sex Mar 02, 2012 11:53 am | |
| Autor: Ghirahim Gênero: Aventura, Ação, Drama. Sinopse: Santuário contará uma versão alternativa e parcialmente criada pelo autor sobre a primeira guerra contra o mal em Ernas. A história se passa milênios antes da era atual do Grand Chase, e conta o nascimento do mal no universo e o nascimento de Ernas e a história da guerra entre as quatro deusas criadoras e o mal. Vale lembrar que todo o conteúdo e história é fictício e pode variar muito do original criado pela KoG. O objetivo da Fic é mostrar uma versão alternativa da história da deusa Agnésia e a origem da personagem Lin. A história será contada em duas visões. A visão de Agnesia, quarta deusa criadora e a visão de um jovem humano sem nome. Podendo ser contada também em terceira pessoa. - Spoiler:
- Spoiler:
Em tempos distintos. Muitas eras antes do presente, antes mesmo que houvesse qualquer existência humana fora da Terra haviam quatro Deusas supremas. Ernasis, deusa do fogo e da força, Lisnar, deusa da coragem e do tempo. Armenias, deusa da água e da sabedoria e Agnesia, deusa do vento e da luz. Elas viviam em uma dimensão paralela, um lugar inacessível para seres mortais. Este lugar se chamava Fannis, conhecido por nós, humanos, como o paraíso. Fannis era um local divino, com jardins extensos, planícies cobertas de grama alta e montanhas com cachoeiras gigantescas. Haviam rochas mágicas, chamadas de pedras da alma, que emanavam energia espiritual, que formavam vales belos e até mesmo o interior de um enorme palácio, que se encontrava no centro de Fannis. Tudo ali havia sido criado pelas deusas, e somente elas ou quem fosse permitido pelas mesmas poderia adentrar Fannis. As quatro regiam a nossa Terra e tudo o que nela há. Até que, por vontade unânime, decidiram criar um planeta diferente, algo modelado para representar todo o poder e divindade que as deusas possuíam. Juntas, as quatro criaram uma nova terra, um mundo mágico e místico, dotado de cenários esplendidos e criaturas fantásticas. A este mundo foi dado o nome de Ernas que se tornou um lugar gigantesco. Com um oceano incrível, de águas místicas, onde era possível até respirar dentro d'água. Três continentes grandiosos, Vermecia, Ellia e Xenia, esbanjando beleza e criaturas incríveis. Dragões, fadas, Entes, e diversos outros seres fantásticos. Era um mundo maravilhoso. Tão belo que alguns seres da Terra passaram a invejar aquele lugar, inveja tal que, inconscientemente começou a tomar forma. Toda aquela energia maligna começou a se acumular e crescer a tal ponto que criou até mesmo vida. Essa energia viva começou a se expandir por conta própria, e antes que pudesse ser tomada qualquer medida, já era tarde demais. Aquela existência cresceu mais e mais e tornando-se humana. Ironicamente na forma de um bebê. Nasceu então, vindo da pura maldade, Decay, que se tornou tão poderoso que seu poder se igualou ao das deusas. Temia-se até mesmo que ele chegasse a ter mais poder que elas. Porém, Decay ainda era apenas um bebê. E, embora seu coração e alma fossem puramente malignos e seu poder fosse incrível ele não tinha consciência e capacidade para usá-los. Sabendo disso, as deusas, sentindo a necessidade de proteger Ernas, tentaram destruí-lo, mas aquilo era muito forte, e não conseguiram sequer atingir o corpo do bebê. Criaram então, um selo. Com este selo Decay entrou em um sono profundo. A maldade dentro dele permanecia viva, mas seu corpo não era capaz de acordar. O selo fez com que o próprio corpo de Decay o impedisse de agir. As deusas fizeram o que se encontrava ao alcance. Mas, aquilo não seria o fim. Elas temiam pelo futuro. O mal havia sido criado pelas próprias criações delas, e aquele poder era grande demais. O selo não aguentaria por muito tempo, elas tinham que pensar em uma solução eficaz, pois, elas não foram capazes de destruir esse mal. Mas, nada podia ser feito. O que lhes restava era vigiar o corpo de Decay e jamais impedir que ele acordasse, pois, elas sabiam que a chama de inveja e ódio de Decay consumiria tudo. E elas sabiam também que o selo não aguentaria muito tempo, enquanto os humanos sentissem inveja o poder dele iria crescer, e o corpo de Decay cresceria com o tempo também, ficando mais apto para aquele poder que ele possuía. Era apenas uma questão de tempo para que o selo se quebrasse, e para que a primeira guerra contra o mal tivesse início...
- Spoiler:
Meu pescoço doía muito. De todas as outras noites de sono, essa de longe tinha sido a pior. Eu havia dormido debaixo de uma árvore, próxima ao vilarejo de Ceres, com a cabeça encostada em uma pedra um pouco mais alta do que eu imaginava. A parte legal de não ter uma casa é que você sempre vai estar em lugares diferentes, então você nunca vai enjoar. A parte ruim é que nem sempre o lugar é legal. Como andarilho eu costumava vagar por cidades e vilarejos em busca de comida. O problema é que nem sempre sou bem recebido, como é o caso de agora. O vilarejo de Ceres é conhecido pelo mundo como a casa dos lutadores. Praticamente todos os moradores têm tendências violentas e a educação bem baixa. Até eu, que sou um mendigo, sou mais educado que qualquer um deles. O dia já tinha começado ruim, com o pescoço doendo e as roupas cheias de mato e formigas. Fui até um lago próximo, a fim de jogar uma água no rosto e lavar minhas vestes. A água não era muito limpa, mas era melhor do que nada. Tirei a camiseta e joguei ela no lago. Comecei a me coçar feito louco. Mal notei que a minha roupa foi indo embora no lago em direção a um rio estreito que se desprendia e seguia floresta adentro. Quando olhei de novo a camiseta já estava indo embora. Corri em volta do lago pra tentar alcançá-la, mas o lago era muito largo, e logo ela já tinha entrado no rio e a correnteza a levava mais depressa. Não pensei duas vezes, me joguei no lago e comecei a nadar em direção a camiseta. Mas, eu não tinha lembrado de uma coisa. Eu não sei nadar. Na segunda braçada comecei a afundar. Batia os braços e as pernas em desespero tentando alcançar a borda do lago, mas agora a correnteza me levava também. O batimendo cardíaco acelerado, os braços e pernas se mechendo como loucos só faziam eu precisar de mais ar. E eu não tinha mais ar nenhum. Afundei como uma pedra no fundo do lago e pensei comigo mesmo "É, valeu o tempo que vivi. Agora morri.". Antes de perder a consciência eu consegui ver uma sombra na superfície da água, mas não consegui distinguir o que era. E então eu apaguei. Quando acordei comecei a tossir e cuspir água. Estava com um gosto estranho na boca, e podia jurar que era de peixe, mas preferi não imaginar o que eu tivesse engolido enquanto estava embaixo d'água. Olhei atordoado pros lados. Eu estava em uma casa de madeira, bem simples, só havia um fogão a lenha, uma mesa e uma cama em um dos cantos. Ajoelhada na minha frente estava uma garota bonita, de cabelos cor de rosa, mas de aparência rude. Sua pele tinha um tom meio roxo, o que me deixou espantado. Antes que eu pudesse dizer qualquer palavra eu tomei um tapa cheio no rosto que me fez esquecer quem eu era por alguns segundos. - Por quê fez isso? - Por você está olhando os meus seios. - Disse me dando outro tapa, ainda mais forte. - Por quê me bateu de novo? - Pra garantir que você não vai olhá-los de novo. Ela se levantou e virou-se para a mesa. Foi quando eu notei que eu estava sentado no chão. Levantei-me devagar, atordoado com o desmaio e com os tapas. Minha cara devia estar vermelha. - Quem é você? - Satella. - O que estou fazendo aqui? - Vi você se se jogar de um jeito idiota no lago e imaginei que você fosse se afogar, então pedi pro meu irmão ir ver o que tinha acontecido, e eu tava certa. - Irmão? Mal terminei de falar e a porta se abriu. Um homem alto e de aparência selvagem entrou. Sua pele também era roxa, e seus olhos tinham a cor vermelha. Ele era ainda mais assustador que ela, e eu tive medo de ele querer me dar tapas também. Nas mãos dele estavam alguns panos, que eu reconheci como sendo roupas. Imediatamente lembrei das minhas, e foi quando eu notei que eu estava sem nenhuma, o que me deixou mais embaraçado ainda, e a minha vontade foi de abrir o assoalho e me enfiar lá embaixo. - Vista. Ele jogou as roupas em cima de mim e se virou para a irmã. Os dois começaram a falar alto, mas numa linguagem que eu não entendia. Mas, tinha certeza que era sobre mim. Me vesti depressa e fiquei de pé encarando os dois com cara de bobo. Os dois interromperam a conversa e olharam pra mim com cara de desprezo. - Você não tem mais nada pra fazer aqui. Vai embora. Concordei rapidinho com a cabeça e me apressei em direção a porta. - Espere! Satella tinha falado. O tom de sua voz não era mais ameaçador, mas sim preocupado. Olhei pra trás espantado. O irmão dela encarou ela com o olhar severo. Os dois discutiram mais um pouco na linguagem "nãoseioquelá" e depois ela virou pra mim com uma cara séria (ele nem sequer me olhou nos olhos). - Tem uma pessoa que deseja falar com você. - Err... Tudo bem... Quem? Ela não disse nada. Apenas seguiu em direção a porta e acenou para que eu a seguisse. Fomos parar numa casa ainda menor, entramos sem bater na porta. A casa era totalmente escura e sem janelas. A única luz que entrava na casa era a que passava por debaixo da porta. Não dava pra enxergar nada ali dentro, eu nem mesmo sabia aonde estava a Satella. - Ele é o escolhido? Uma voz rouca e sibilosa quebrou o silêncio e me arrepiou a espinha. Aquela voz era realmente sombria. - Eu não tenho certeza, mas... - Deixe-me vê-lo de perto... Uma luz vermelha fraca começou a clarear aos poucos o ambiente. Eu não sabia de onde ela vinha, mas parecia ser do centro da casa, que agora eu conseguia ver melhor. Não haviam móveis ou qualquer outra coisa. Era totalmente vazia, exceto por uma estátua em forma de totem feita de madeira, parada no meio. A Satella segurou o meu braço e me puxou para perto da estátua. Eu notei então como era difícil andar ali dentro. Era como se a gravidade fosse cinco vezes maior. Sentia meu corpo pesado, e parecia que minhas pernas não iam me segurar em pé. O ar era pesado também, e começou a ficar mais difícil de respirar quando eu cheguei mais perto da estátua. - Não há duvidas... Ele é a chave... A chave do despertar... Satella olhou para mim com o olhar mais assustador que alguém já tenha olhado. Era uma mistura de medo e espanto. - Deixe-me ver... Deixe-me ver a marca... Eu não conseguia falar nada. Mas indaguei para mim mesmo do que ele falava. E por estar perdido nos meus pensamentos me assustei mais ainda quando Satella levantou a minha camiseta e me virou de costas. Eu nunca pude ver a marca que tinha nas minhas costas. Mas, pelo que eu me lembrava ela apareceu pouco antes de meus pais terem sido assassinados. A marca inclusive foi a causa do assassinato deles, e eu odeio essa marca por esse motivo. Abaixei a camiseta com força e comecei a andar em direção a porta. Lembrar dos meus pais sempre deixava meu humor tempestuoso. - Qual o seu nome, jovem? A voz saía rouca do totem, dava a impressão de que havia um pouco de tristeza na voz. - Eu não tenho nome, nunca me deram um. - Entendo. Interessante... Você sabe o significado da marca que está em você, meu jovem? - Não sei e não tenho interesse algum em saber, passem bem. Abri a porta num solavanco e fechei com a mesma brutalidade. Comecei a caminhar por Ceres sem rumo, com passos largos, pesados e bufando. Escolhido, que história é essa? Basta, nada pode ser tão importante que valha a vida dos meus pais. Então meus pensamentos foram interrompidos por uma dor aguda. Uma agulhada desceu pela minha espinha e minhas costas começaram a arder. Arfei de espanto e coloquei minha mão em cima da marca. Tirei rápido, pois, a marca me queimou. Tentei ignorar a dor e apressei o passo. Não conseguia entender por que a doía tanto assim, tão de repente. Nunca havia acontecido antes. Notei de relance que as pessoas ao meu redor estavam espantadas, mas não era comigo. Elas olhavam para o céu. Estranhei um pouco, e foi quando percebi que o dia não estava mais tão claro. Em meio a dor e a confusão olhei para o céu, e o que vi me tirou o fôlego e me fez até mesmo esquecer a dor. - Spoiler:
Por um instante me faltou o ar. Eu nunca havia visto ou ouvido falar de nada semelhante. O sol havia se tornado uma esfera negra gigante e o céu estava tingido por um vermelho sangue tenebroso. As nuvens pareciam se aglomerar e se afastar , circulando em volta do sol num ritmo frenético. - Pelas deusas, o que é isso? Como um relâmpago, uma faixa de luz vermelha despencou do céu, vinda do sol, sobre Ceres. Por um instante pensei ter ficado cego pela claridade, mas então consegui aos poucos distinguir as silhuetas ao meu redor. E foi a visão mais aterrorizante que já tive. O tempo havia parado. As pessoas permaneciam petrificadas exatamente como haviam estado segundos antes do clarão, correndo, gritando, chocadas de medo. Até mesmo os objetos haviam parado e a física parecia não contar mais quanto a eles, sendo que muitos encontravam-se no ar. Engoli em seco e respirei fundo enquanto observava aquele quadro mortal. E, por estranho que pareça, meus movimentos não haviam sequer sido comprometidos. Olhei para o alto, as nuvens continuavam espiralando ao redor da esfera negra que uma vez fora o sol. Dei um passo meio fraco para a frente, a dor nas costas havia cessado completamente, mas, a marca da queimadura na minha mão ainda ardia. Segurei-a com minha mão esquerda enquanto andava devagar pelo local. Eu estava em estado de choque. Não sabia o que fazer ou pra onde ir. Tive até a impressão de ter ouvido alguém gritar por diversas vezes, mas, minha mente estava tão perturbada que não sabia se era imaginação ou realidade. Andei sem rumo por alguns metros pela cidade, até que senti algo frio no meu braço. Virei assustado. Era Satella. Seu rosto estava mais sombrio que o meu, e seus olhos estavam fundos. Atrás dela estava o irmão, e ele carregava uma bagagem imensa nas costas. - O fim do mundo começou. Precisa nos ouvir. Estávamos de volta para a casa de Satella. O irmão tirou a bagagem e colocou-a na parede mais afastada da janela, ao lado da cama. Satella começou a desamarrar o cabelo, deixando o cair sobre os ombros e mostrando várias mechas de diversas cores. Branco, vermelho, amarelo e roxo. Olhei para aquilo espantado enquanto ela puxava as mechas com força, arrancando-as. - Pare! Por que está fazendo isso?? - Cale a boca e fique no seu lugar. O irmão dela estava com a voz tensa e embargada. Apertei os lábios e sentei-me de volta no chão. Ela já havia arrancado todas as mexas, colocou-as então lado a lado a sua frente e pousou sua mão direita sobre elas uma a uma. De principio nada aconteceu, mas então, estranhamente os fios começaram a se entremear e se amarrar sozinhos, como mágica. Arregalei os olhos, observando tudo aquilo acontecer totalmente atônito. Ela levantou-se e começou a remexer dentro da bagagem que o irmão havia colocado perto da cama, tirou quatro esferas laranjas pequenas e trouxe-as para perto das mechas, que agora, magicamente haviam se transformado em quatro colares diferentes. - Você ainda está fraco, mas, seu coração guarda um grande poder. Esses colares estão adormecidos, assim como o seu coração, mas, um mal muito maior está prestes a acordar. Você é o escolhido. As deusas te escolheram para ser o guardião desta terra. Para guardar este lugar do mal que está porvir. - Eu estava aturdido demais. As palavras dela ecoavam na minha cabeça. O rosto dela estava sério. A luz fraca e avermelhada do céu fazia sombras em seu rosto delicado. - Não... Não pode ser... Isso deve ser um engano... Vocês estão falando com a pessoa errada... Eu não... - Escute. - Ela estendeu o braço devagar, segurando os quatro colares, em seguida depositou levemente os quatro nas minhas mãos, que permaneciam abertas. - Não há enganos, não há tempo para eles. Ainda que você não seja o escolhido, o que estou certa de que não é possível, estes colares irão te dar condições suficientes para que você encontre o poder necessário para barrar o mal. - Não... Eu não posso... Eu sou apenas... - Um andarilho? Um mendigo miserável? - O irmão dela havia se desencostado da parede e agora caminhava ferozmente em minha direção. - Sabe o que me irrita em todos vocês, humanos? Covardia. Falta de heroísmo. Fraqueza de espírito. A terra, o seu lar, está correndo risco de desaparecer por completo, e tudo o que você faz é dizer que vai correr como uma garotinha perdida num bosque? - Ei, não fale assim comigo, você não sabe o que... - Levantei-me num pulo, os colares apertados em minhas mãos. - NÃO PRONUNCIE MAIS UMA PALAVRA E PERMANEÇA NO SEU LUGAR! - QUEM VOCÊ PENSA QUE É PRA FALAR ASSIM? - A essa altura eu estava a um passo de voar em cima daquele homem e enchê-lo de socos, mesmo sabendo que ele era mais forte e que eu apanharia mais. - EU SOU PERIETT, O DEUS DA DESTRUIÇÃO E VOU MATÁ-LO SE NÂO SE CALAR E VOLTAR A SE SENTAR. - Se é um Deus então prove. - O desprezo e incredulidade na minha voz estavam tão explícitos que eram quase palpáveis. O homem pisou no chão com o pé esquerdo com muita força, fazendo o assoalho estremecer, para logo em seguida se desmanchar e ser substituído por estacas de pedra, que por alguns centímetros não me atingiu. Fiquei em silêncio absoluto, olhando para a cara dele tão petrificado como as pessoas que estavam lá fora. - Sente-se agora, ou pisarei em sua cabeça da próxima vez. - Ele já não olhava para mim, fitava o chão, claramente irritado, e se recostava na parede mais uma vez. Sentei-me devagar, os colares fazendo um barulho estranho ao encostar no chão. Satella continuava sentada sobre as pernas, observando-me pacientemente. - Você é uma deusa também? Ela apenas balançou a cabeça positivamente, mas não disse nada. Em seguida colocou as quatro esferas alaranjadas na sua frente. - Os colares que estão nas suas mãos, possuem poderes magníficos. São eles o poder do trovão, do gelo, do fogo e da luz. Porém, todos eles estão adormecidos, assim como o heroísmo em você. Me desconfortei um pouco. - Você precisará fazer uma grande jornada, por um mundo que você jamais viu, para que você possa se tornar mais forte, e para que você possa aplicar cada uma dessas esferas em cada colar. Ela apontava para cada esfera enquanto falava. - Isso são gemas. São esferas com poderes mágicos, retiradas do fundo de um mar, de um mundo distante, que você não conhece por nome, mas certamente já viu sua silhueta no céu desta terra. Você deverá ir para Ernas e provar sua força, coragem e sabedoria perante os deuses para que possa despertar cada um dos colares. Se não tiver o poder suficiente, jamais conseguirá adicionar uma nova gema para um colar. Olhei para os quatro colares em minhas mãos. Pelos formatos e material eu jamais teria dito que haviam sido feitos por fios de cabelo. Olhei para a frente e concordei com a cabeça devagar. - Mas... Como eu posso ser o escolhido, de que poder você está falando? - Cada pergunta tem seu tempo. Mas, não quero permitir que você siga sua jornada sem saber nada. Há dezoito anos atrás, o seu povo, os humanos, criaram o que hoje se é conhecido como a maldade. Ela se derivou da inveja dos seres humanos sobre Ernas, o mundo que você vê nos céus da Terra. Esta maldade foi selada pelas deusas e entrou em estado de hibernação, pois, elas não foram capazes de destruí-la. Como preparação para o futuro, e para proteger Ernas, as deusas nos criaram. Além de nós dois há também outros deuses. Meu nome verdadeiro é Gaia, eu sou a deusa da natureza. Esta forma que você vê agora é apenas um vaso que contém o meu poder. Deuses são seres formados por pura energia, nós não temos um corpo físico. Por isso, incorporamos formas de animais ou humanos para cuidar de perto dos mundos. Mas, para que você possa entender um pouco qual é o seu propósito. Há dezoito anos atrás, também, as deusas escolheram uma criança que teria um futuro brilhante e puro para ser portadora de uma parcela do poder de cada uma das deusas. Elas deram a essa criança um selo, para que esse poder não saísse de controle, e para que fosse permitido que esse poder crescesse junto com a criança. Esta criança é você. Embora a notícia tivesse feito meu estômago se revirar como se eu tivesse engolido uma carroça de minhocas, eu já havia ouvido tantas coisas naquele dia que não fiquei tão surpreso. Mas, algo ainda me intrigava. - Meus... Pais... Por que eles morreram? Por que caçaram eles se eu nasci para ser alguém bom? - O que causou o nascimento do mal foi a inveja, a mesma que se recaiu sobre sua família. Os seres humanos foram tolos o suficiente de acreditarem que eram uma raça superior e mais próxima dos deuses. Eles não admitiram a criação de alguém mais puro e poderoso que eles próprios. O alvo daqueles assassinos não era os seus pais. Era você. Seus pais deram a vida para te salvar e para lhe garantir um futuro, para garantir um futuro para o mundo. Mastiguei devagar aquelas palavras. Pensar que meus pais haviam dado a vida dessa forma era muito cruel. Como a inveja pode ser algo tão destruidor assim? Olhei para o rosto de Satella, digo, Gaia, e assenti devagar com a cabeça. - Se meus pais deram a vida para garantir o futuro do mundo, então eu honrarei o nome deles. Gaia então fez o que eu não havia visto até agora, esboçou um sorriso de gratidão.
- Spoiler:
Havíamos saído da cidade haviam aproximadamente quatro horas. Agora era possível ver na distância a faixa de luz vermelha que tomava um raio de mais ou menos dez Quilômetros, tendo seu ponto central a cidade de Ceres. Gaia havia me explicado que o fato de Ceres ter sido atingida era em partes minha culpa. O selo em minhas costas havia, de certa forma, atraído a energia do fenômeno para ali. Não sabíamos ainda o que significava aquela luz, e talvez nem chegássemos a descobrir. Longe da cidade tudo estava muito escuro. O céu não exibia mais nada além de nuvens e uma esfera negra. Entramos em uma floresta densa e úmida. Periett não havia pronunciado uma palavra sequer, desde que saímos de Ceres, enquanto Gaia apenas falava o necessário, como quanto havíamos de caminhar e se estávamos perto ou não. Fora de Ceres o tempo parecia correr normalmente. Eventualmente algum animal silvestre corria de nós. Os mais corajosos nos observavam atrás de moitas. Andamos um pouco mais, ambos entramos em silêncio absoluto. Nem mesmo a respiração era ouvida. Pouco mais a frente havia uma barreira de árvores que se encontravam unidas de forma a parecerem uma parede. Elas eram grandes o suficiente para que não fosse possível ver o céu atrás delas. Gaia parou em frente a elas e tocou o tronco áspero de uma com a ponta dos dedos, de uma forma muito delicada, enquanto a outra mão estava pousada sobre o coração. Seus olhos se fecharam, e ela parecia estar em transe. - O que ela... Periett colocou o dedo sobre os lábios, insinuando que eu deveria ficar calado. - Revelare Viam... A voz de deusa soou quase como um canto. A voz dela, embora doce e suave, saiu num tom alto e poderoso, ecoando pela floresta e fazendo as folhas das árvores balançarem e o chão tremer. A árvore a sua frente começou a se mover, fazendo com que o chão tremesse novamente. As folhas caíam como chuva ao nosso redor. Eu observava tudo aquilo maravilhado, enquanto que Periett estava sério, com os braços cruzados. Gaia abriu os olhos e a árvore parou de se mover, revelando uma passagem larga. - Vamos. Subimos nas raízes da árvore e adentramos a passagem. Só assim consegui ter noção de como as árvores ali eram largas. A passagem se estendia até aonde a vista podia alcançar. A escuridão do eclipse dificultava bastante a visualização do caminho, embora o tom avermelhado dos céus ainda realçasse as nossas silhuetas. Mais uma vez gaia tocou no tronco da árvore e fechou os olhos. - Illustrare. A mesma sensação de poder soprou o meu rosto, e logo pude ver uma legião de pequenos pontos luminosos surgirem por entre as folhas das árvores. Milhares de vagalumes surgiram, e foram se posicionando numa linha reta, em duas filas, uma de cada lado da passagem, iluminando todo o caminho com uma luz esverdeada. Era uma visão no mínimo incrível. Uma passagem secreta iluminada por vagalumes entre duas árvores colossais. - Aonde estamos indo? - Estamos indo buscar a arma que lhe acordará o seu coração. A voz de Gaia parecia mais séria, embora doce e suave, como sempre. Andamos pelo caminho mágico, eu sempre tentando tocar os vagalumes, que voavam levemente na direção oposta dos meus dedos. Senti um tremor, e quando olhei pra trás pude ver os galhos da árvore se entrelaçando e fechando o caminho atrás de nós. Ao mesmo tempo que os vagalumes que ficavam para trás se amontoavam e nos seguiam. Após alguns segundos de caminhada finalmente chegamos do outro lado. Fora da passagem estava tão escuro que era como se o mundo acabasse imediatamente à nossa frente. Gaia apontou para a escuridão e os vagalumes voaram rapidamente para aonde ela tinha apontado, formando um grande círculo no alto e revelando uma pequena clareira com um templo pequeno no meio. As paredes eram de pedra antiga e as vinhas tinham tomado conta de quase tudo. As janelas sem vidro formavam arcos majestosos, revelando um pouco do interior escuro do local. Gaia virou-se para mim e me olhou fundo nos olhos. - Dentro deste templo dorme uma espada lendária, cuja lâmina é capaz de cortar a névoa da escuridão e ferir o âmago do mal. O nome desta espada é Heilig. Ela foi criada pelas quatro deusas na era da criação deste mundo com a finalidade de abençoar este mundo. Mas, os tempos são difíceis, e é chegada a hora de acordá-la e usá-la para banir o mal. Entre no templo e tome-a para si. Assenti devagar e segui em direção ao templo. Podia sentir na pele os olhares atentos dos deuses atrás de mim. O caminho era cheio de raízes e buracos nas pedras, tornando o acesso ao templo difícil. Cheguei à porta dupla de madeira velha e coloquei as mãos na superfície. Embora a clareira fosse cheia de vinhas e úmida a porta estava estranhamente seca e quente. Empurrei-a com as duas mãos, fazendo com que as vinhas se descolassem da porta e uma grande quantidade de pó tomasse o ar. A porta abriu fazendo muito barulho e deixando um pouco mais de claridade entrar. Havia um grande altar no centro do templo, com detalhes de pedra muito bem feitos, um trabalho celestial. Alguns floreios gravados na pedra levavam diretamente ao meio do altar, aonde, cravada, encontrava-se uma espada vermelha que reluzia num brilho escarlate fraco. Uma onda de calor quente acariciou meu rosto. Respirei fundo e desci as escadas que levavam ao centro do templo. Aproximei-me da espada e toquei o seu cabo, um tanto quanto receoso. O brilho se intensificou e uma brisa suave entrou pelas janelas de pedra, fazendo os fios de meu cabelo se espalharem pelo rosto. Segurei o cabo da espada com as duas mãos, firme. Puxei a lâmina devagar, e ela saiu de maneira muito fácil de onde ela se encontrava, como se implorasse para ser retirada e usada. Brandi a lâmina brilhante no ar e o vento soprou dentro do templo, movendo as folhas secas no chão e fazendo rodamoinhos no pó. Aquela era Heilig, eu podia sentir em meus braços o poder que ela emanava. Subi os degraus de volta e caminhei até Gaia e Periett, com a espada firme na mão direita. Consegui identificar de longe um pequeno sorriso no rosto de Gaia e pude perceber que a expressão de Periett não estava mais tão rígida. - Você conseguiu, a espada te escolheu! Gaia tocou o meu rosto de leve e suspirou de alívio. Periett permaneceu calado, apenas observando as ações da irmã. - Agora, antes de qualquer coisa, precisamos dar início ao ritual, para que o verdadeiro poder de Heilig possa acordar. Então o poder dela estava adormecido? E ainda assim conseguia senti-lo? Gaia segurou minha mão esquerda e com a unha fez um corte na palma, o que me fez pular de surpresa. Mas, com seu olhar sereno ela me fez me sentir mais calmo e confiante. - Levante a lâmina em direção aos céus. Fitei o rosto dela por um instante, mas então levantei a espada para os céus, a lâmina refletindo o brilho dos vagalumes. - In pro Agnesia, Ernasis, Lisnar et Armenias. Ego praedicare coronam. Ela molhou os dedos no meu sangue e lançou as gotas no ar, atingindo a espada, que de imediato começou a vibrar e brilhar num dourado tão intenso que me fez virar o rosto. O vento invadiu a clareira e começou a rodar pelo ambiente com força. As folhas subiam em direção ao céu e os vagalumes se aglomeraram numa bola gigante, para prevenirem-se de serem levados. Pela primeira vez vi Periett sorrir, mas logo seu rosto ficou sério novamente. O céu misteriosamente começou a clarear. Uma luz matinal invadiu a clareira, tornando o cenário ainda mais belo. O vento começou a cessar e os vagalumes se dispersaram, inundando o ar com diversos pontos luminosos. A espada esquentou em minha mão, mas não quis soltá-la. Eu podia sentir uma quantidade enorme de poder passar pelo meu braço e dominar meu corpo. Era como se eu estivesse sendo elevado aos céus. Fechei os olhos e aproveitei aquela sensação única. Minha jornada, então, tinha apenas começado.
Última edição por Ghirahim em Ter Mar 13, 2012 2:35 pm, editado 13 vez(es) |
| | | Ghirahim Guilda Drops
Mensagens : 41 Data de inscrição : 06/02/2012 Idade : 31 Localização : SP
| Assunto: Re: [Novela] Santuário - A Lenda do Bem e do Mal Sex Mar 02, 2012 11:53 am | |
| Atenção:
Santuário conta uma história de eras antes da época atual do Grand Chase. Como consequência, poucos, ou muitos, acontecimentos foram esquecidos, e até mesmo heróis que foram responsáveis pela conquista da paz ficaram perdidos nas águas do esquecimento.
Há boatos de que o sangue desses heróis corre nas veias de jovens humanos habitantes da Terra.
Sabendo disso, as três deusas enviaram um pergaminho sagrado a nós, e convocou todos os seres que pudessem se fazer presentes para uma grande reunião.
O objetivo principal da reunião será reviver esse laço sanguíneo e trazer de volta as memórias de heróis lendários.
Convoco-os para esta reunião, para que possamos descobrir se sua linhagem é de descendência heróica. Aguarde para mais informações. |
| | | Ghirahim Guilda Drops
Mensagens : 41 Data de inscrição : 06/02/2012 Idade : 31 Localização : SP
| Assunto: Re: [Novela] Santuário - A Lenda do Bem e do Mal Sex Mar 02, 2012 5:10 pm | |
| Fic lançada. Primeiro capítulo já foi postado. Peço que leiam e avaliem, pois, assim determinarei se continuo ou não com o trabalho XD
Edit: Perdoem o triple, prometo que vou usar bem estes três posts rsrs |
| | | XinOdhan Chefe - Amon
Mensagens : 378 Data de inscrição : 03/02/2012 Idade : 29 Localização : interior do fim do mundo
| Assunto: Re: [Novela] Santuário - A Lenda do Bem e do Mal Ter Mar 06, 2012 4:54 am | |
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| | | XinOdhan Chefe - Amon
Mensagens : 378 Data de inscrição : 03/02/2012 Idade : 29 Localização : interior do fim do mundo
| Assunto: Re: [Novela] Santuário - A Lenda do Bem e do Mal Ter Mar 06, 2012 4:55 am | |
| e eu dei double D= sorry T-T |
| | | Ghirahim Guilda Drops
Mensagens : 41 Data de inscrição : 06/02/2012 Idade : 31 Localização : SP
| Assunto: Re: [Novela] Santuário - A Lenda do Bem e do Mal Ter Mar 06, 2012 5:43 am | |
| shauhsua Fic começou com Triple e Double em sequência :3 Brigado :3
Vou lançar os capítulos semanalmente, eu gostaria de pedir a opinião de vocês para qual dia seja o melhor :3
E aí, o que acham? |
| | | MadHatter Nv. 0 - Ponte Infernal
Mensagens : 248 Data de inscrição : 04/02/2012 Idade : 25 Localização : Brasil.
| | | | Ghirahim Guilda Drops
Mensagens : 41 Data de inscrição : 06/02/2012 Idade : 31 Localização : SP
| Assunto: Re: [Novela] Santuário - A Lenda do Bem e do Mal Ter Mar 06, 2012 6:51 am | |
| Muito obrigado pelas críticas e comentários :3 Bem, o capítulo 1 é exatamente isso. Uma introdução. O linguajar meio infantil se deu por conta de ser uma espécie de fábula, então acabei não encontrando muito bem as palavras para descrevê-la, mas, como só esse capítulo se resume a isso então acredito que não terei mais problemas, não com isso XD
E quanto à bandeira de Calnat, ela tem um significado oculto na história XD Algo bem mais completo, não apenas por ser bonitinha sahushausa
Mais uma vez, obrigado =) |
| | | Ghirahim Guilda Drops
Mensagens : 41 Data de inscrição : 06/02/2012 Idade : 31 Localização : SP
| Assunto: Re: [Novela] Santuário - A Lenda do Bem e do Mal Ter Mar 06, 2012 9:35 pm | |
| Capítulo 2 lançado. Só um pequeno esclarecimento. O capítulo 1 serve como a Introdução da história. Ele é contado como uma fábula, por isso, a grafia dele é diferente da dos demais capítulos. Portanto, caso não tenha gostado do primeiro capítulo procure ao menos ler o segundo, para perceber a diferença e dar um veredicto final |
| | | MadHatter Nv. 0 - Ponte Infernal
Mensagens : 248 Data de inscrição : 04/02/2012 Idade : 25 Localização : Brasil.
| Assunto: Re: [Novela] Santuário - A Lenda do Bem e do Mal Qua Mar 07, 2012 9:38 am | |
| Parágrafos demais. Com isto dá impressão que você está apelando a este tipo de separação uma forma de estender o capítulo, principalmente neste caso: Mas, eu não tinha lembrado de uma coisa. Eu não sei nadar. O certo seria: Mas, eu não havia lembrado de uma coisa: não sei nadar. Os cinco primeiros parágrafos, seriam perfeitos em um só. Novamente, veio a repetir palavras constantemente. Tente substituir alguns "camisa|s" por "roupa|s". Acho que deveria ter um melhor desenvolvimento, Hmn, mais ou menos 40% de maior qualidade. Mas não estou reclamando, por que tive alguns problemas em relação a isso. Meio estranho, do nada já começar com uma parte importante assim na história. Não se usa pontuação repetida!
Satella me lembrou Nutella, e que eu estava com extrema fome. |
| | | iSlasher. Tutor Rey
Mensagens : 529 Data de inscrição : 03/02/2012 Idade : 27 Localização : São Paulo-SP
| Assunto: Re: [Novela] Santuário - A Lenda do Bem e do Mal Qua Mar 07, 2012 9:53 am | |
| Pule as linhas apenas em paragrafos, ficou meio estranho ler desse jeito, do resto esta diwo *O* |
| | | Ghirahim Guilda Drops
Mensagens : 41 Data de inscrição : 06/02/2012 Idade : 31 Localização : SP
| Assunto: Re: [Novela] Santuário - A Lenda do Bem e do Mal Qua Mar 07, 2012 3:00 pm | |
| Olha, estou muito contente mesmo pelas críticas Eu adoro quando as pessoas me apontam falhas pois assim eu aprendo como desfazê-las. E, ver isso aqui mostra que neste forum existem pessoas que se importam com os outros usuários ^-^ Muito obrigado mesmo. Estou adaptando e os capítulos já Haha Satella = Nutella, eu ri. Mas, é verdade, não tem como não lembrar rsrsrs. Quanto aos acontecimentos importantes acontecendo tão cedo. Isso vai ter uma explicação futura e vai fazer mais sentido ^-^ Brigado pelo diwo *-* |
| | | MadHatter Nv. 0 - Ponte Infernal
Mensagens : 248 Data de inscrição : 04/02/2012 Idade : 25 Localização : Brasil.
| Assunto: Re: [Novela] Santuário - A Lenda do Bem e do Mal Qua Mar 07, 2012 4:09 pm | |
| O problema não é fazer sentido, é mesmo você começar logo com um fato importante. Na minha opinião, deveria ter capítulos antes destes, que mostravam a rotina do andarilho, ajudando o leitor a entender mais o protagonista, e ter mais chance de se divertir com ele. Hmn... Estou com vontade de comer fígado humano. Mas ainda não vou pegar o seu. Ainda... |
| | | Ghirahim Guilda Drops
Mensagens : 41 Data de inscrição : 06/02/2012 Idade : 31 Localização : SP
| Assunto: Re: [Novela] Santuário - A Lenda do Bem e do Mal Qua Mar 07, 2012 6:51 pm | |
| Entendi. Bem, isso é proposital. O passado do andarilho é um mistério, até mesmo pra ele. O objetivo é o leitor aos poucos ir descobrindo a personalidade dele, conforme a leitura. Assim como a história dele também. |
| | | Ghirahim Guilda Drops
Mensagens : 41 Data de inscrição : 06/02/2012 Idade : 31 Localização : SP
| Assunto: Re: [Novela] Santuário - A Lenda do Bem e do Mal Dom Mar 11, 2012 9:27 pm | |
| Postando pra informar que o cap 2 esta on, houve um pequeno revamp nos titulos dos capítulos, e também uma pequena melhora na escrita da introdução. Espero que esteja agradável. ^-^ |
| | | MadHatter Nv. 0 - Ponte Infernal
Mensagens : 248 Data de inscrição : 04/02/2012 Idade : 25 Localização : Brasil.
| Assunto: Re: [Novela] Santuário - A Lenda do Bem e do Mal Seg Mar 12, 2012 5:58 am | |
| Ta ficando legal. Está melhorando! Nesta parte você não separou a fala dela da narração. - Você ainda está fraco, mas, seu coração guarda um grande poder. Esses colares estão adormecidos, assim como o seu coração, mas, um mal muito maior está prestes a acordar. Você é o escolhido. As deusas te escolheram para ser o guardião desta terra. Para guardar este lugar do mal que está porvir. Eu estava aturdido demais. As palavras dela ecoavam na minha cabeça. O rosto dela estava sério. A luz fraca e avermelhada do céu fazia sombras em seu rosto delicado.— Você ainda está fraco, mas, seu coração guarda um grande poder. Esses colares estão adormecidos, assim como o seu coração, mas, um mal muito maior está prestes a acordar. Você é o escolhido. As deusas te escolheram para ser o guardião desta terra. Para guardar este lugar do mal que está porvir. — Eu estava aturdido demais. As palavras dela ecoavam na minha cabeça. O rosto dela estava sério. A luz fraca e avermelhada do céu fazia sombras em seu rosto delicado.Hmn... Deuses de XÊNIA de novo! Por que o Patusei nunca entra? Por que outros deuses não aparecem? |
| | | Ghirahim Guilda Drops
Mensagens : 41 Data de inscrição : 06/02/2012 Idade : 31 Localização : SP
| Assunto: Re: [Novela] Santuário - A Lenda do Bem e do Mal Seg Mar 12, 2012 2:01 pm | |
| kk eu sempre dou risada com esse meme XD Eita, errinho feio eu cometi aí heim? e-é Vou corrigi-lo. Quanto aos deuses, não se preocupe, pois, ainda tem muito por vir rsrs
Obrigado pelas observações, está me ajudando muito =) |
| | | Ghirahim Guilda Drops
Mensagens : 41 Data de inscrição : 06/02/2012 Idade : 31 Localização : SP
| Assunto: Re: [Novela] Santuário - A Lenda do Bem e do Mal Ter Mar 13, 2012 3:17 pm | |
| Eu mantenho essa fic em dois forums diferentes, e a versão dela neste post está atrasada. Então, postarei capítulos frequentemente, para que eu alcance em breve o número de capítulos do tópico original e possa fazer os lançamentos simultâneos. Gostaria de informar também que estou planejando um evento envolvendo os leitores. Mas, só vou concretizar essa idéia quando tiver pelo menos 4 interessados em participar.
O capítulo 3 foi postado hoje, boa leitura =) |
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| Assunto: Re: [Novela] Santuário - A Lenda do Bem e do Mal | |
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| | | | [Novela] Santuário - A Lenda do Bem e do Mal | |
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